Fazer melhor com mais eficiência com menor custo. Eis a grande e importante questão. Ainda por cima, vem a questão de durabilidade e impacto ambiental. No fundo, todos os novos lançamentos que contemplam INOVAÇÕES, sejam elas radicais ou incrementais, a busca e sintonia com a SUSTENTABILIDADE é item obrigatório.
Imagine quantas coisas melhoraram e provocaram grandes e importantes saltos tecnológicos nos últimos anos? O caso da lâmpada é emblemático. Segundo a Philips, a lâmpada é um dispositivo elétrico que transforma energia elétrica em energia luminosa e/ou energia térmica.
Foi o inventor Thomas Edison que em 1879 (135 anos atrás) construiu a primeira lâmpada incandescente utilizando uma haste de carvão (carbono) muito fina que, aquecida até próximo ao ponto de fusão, passa a emitir luz. A haste era inserida numa ampola de vidro onde continha vácuo. Como o filamento de carvão tinha pouca durabilidade, Edison começou a fazer experiências com ligas metálicas, pois a durabilidade das lâmpadas de carvão não passava de algumas horas de uso.
A lâmpada de filamento de bambu carbonizado foi a que teve melhor rendimento e durabilidade, sendo em seguida substituída pela de celulose, e finalmente a conhecida até hoje com filamento de tungsténio cuja temperatura de trabalho chega a 3000°C.
A pequena história nos remete ao famoso método KAIZEN – melhorias, melhorias e tantas outras melhorias para exercer a mesma função (iluminar) com custos cada vez menores.
Prosseguindo na história da lâmpada, em 1891 Gerard Philips iniciou a produção de lâmpadas de filamento de carvão em Eindhoven, Holanda, começando uma tentativa para o que eventualmente se tornou a maior companhia de iluminação do mundo, a Philips. Na virada do século já era um dos maiores produtores da Europa.
De repente o Kaizen aponta para a Áustria – A lâmpada fluorescente, criada por Nikola Tesla, é um tipo de lâmpada que foi introduzida no mercado consumidor em 1938. Ao contrário das lâmpadas de filamento, possui grande eficiência por emitir mais energia eletromagnética em forma de luz do que calor.
A história continua… Acrescenta-se no nosso Kaizen, as lâmpadas halógenas, Neon, Vapor de Sódio, Vapor de Mercúrio, Iodetos Metálicos, e mais recentemente a lâmpada de LED:
Em 1961, Robert Biard e Gary Pittman, pesquisadores da Texas instruments, descobriram que o Gás (Arsenieto de Galio, um dos compostos usados na fabricação de diodos retificadores e de sinal) emitia radiação infravermelha quando percorrido por uma corrente elétrica. A radiação infravermelha não é visível pelo ser humano a olho nu, e somente em 1962 que Nick Holonyak Jr., da General Electric, conseguiu obter luz visível (vermelha) a partir de um LED. Robert Biard e Gary Pittman patentearam o LED, mas Holonyak é considerado o “pai do diodo emissor de luz”. Em 1971 surgiu o LED azul, mas sua intensidade luminosa era muito baixa. Somente em 1989 é que surgiram os primeiros LEDs azuis comerciais, o que permitiu a criação dos diversos dispositivos visuais a LED (TV de LED, painéis RGB, etc.)
Melhorias fantásticas em 135 anos de pesquisas e desenvolvimento, concorda?