"Zé Coxinha" cresce para outros estados e rende mais de R$ 600 mil por mês à empresária capixaba
A empresa, que tem 56 lojas, já chegou a outros Estados e ainda este ano quer ingressar no mercado paulista. A capacidade de produção é de 10 milhões de coxinhas por mês
Um negócio de família que caiu no gosto do capixaba. A rede de franquias Zé Coxinha fatura mais de R$ 600 mil por mês e é comandada por uma jovem empresária de apenas 25 anos. A ideia da empresa é chegar ao mercado paulista ainda este ano.
Mas a franquia já ultrapassou as dividas do Estado. “Temos lojas em Minas, Bahia e no Rio de Janeiro, onde pretendemos ampliar o nosso negócio. Neste ano ainda queremos entrar no mercado de São Paulo”, adiantou a empresária Lorena de Carvalho, que comanda a empresa ao lado do pai e do irmão.
O empreendimento teve início em 2011 e o primeiro Zé Coxinha foi instalado junto a uma confeitaria que o pai de Lorena tem na Glória, em Vila Velha. “O espaço era muito grande e tivemos a ideia de aproveitar o local para vender coxinhas também, mas já com o pensamento de cobrar R$ 1”.
O negócio cresceu e há um ano e meio a empresa começou a funcionar no modelo de franquias. Hoje são 57 lojas espalhadas pelo Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A família de Lorena ainda detém 14 lojas próprias, mas a ideia é que todas as lanchonetes sejam franqueadas futuramente. Um franqueado deve investir R$ 53 mil e atender os pré-requisitos da empresa.
Salgadinhos
As lanchonetes que começaram servindo apenas coxinhas, ampliaram o negócio e também vendem atualmente quibe, pastel e pão de queijo. E não vai parar por aí, garante Lorena.
“Estamos colocando em teste o bolinho de bacalhau e oferecendo para a degustação dos fregueses na loja de Laranjeiras (Serra). Ainda não sabemos quando vamos começar a comercializá-lo e qual será o preço”.
Produção
Com o crescimento da empresa, a família construiu uma fábrica só para a produção dos salgadinhos. A empresária afirma que são feitas 10 milhões de coxinhas por mês e a fábrica tem capacidade para dobrar a produção.
O investimento foi de cerca de R$ 2 milhões “financiados”, fez questão de frisar a empresária. Já o retorno financeiro Lorena preferiu não informar, mas confirmou que os rendimentos financeiros ultrapassam os R$ 600 mil por mês.