Pesquisa coloca Vitória como a capital com maior eficiência de gestão do Brasil; confira o ranking
Em uma escala que vai de zero a um, Vitória ficou com a primeira colocação entre as capitais brasileiras, com o índice de 0,597. Na colocação nacional, a Capital ficou na 40ª posição
Uma pesquisa envolvendo 5.281 cidades brasileiras apontou as administrações municipais com maior eficiência de gestão. Em base, a pesquisa revela quais prefeituras entregam mais serviços básicos á população com o menor volume de recursos financeiros. O estudo foi realizado pelo jornal Folha de São Paulo, em conjunto com o Datafolha, e divulgado neste domingo (28).
Em uma escala que vai de zero a um, Vitória ficou com a primeira colocação entre as capitais brasileiras, com o índice de 0,597. Na colocação nacional, a Capital do Espírito Santo ficou na 40ª posição. O município ficou acima da média nacional nos quesitos Educação, Saúde, Saneamento, e Receita Total.
Mas o município do Espírito Santo melhor colocado no ranking nacional é Bom Jesus do Norte, no extremo Sul do Estado. A cidade de pouco mais de 9 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou com o índice de 0,640. Assim como Vitória, Bom Jesus do Norte ficou acima da média nacional em todos os quesitos pesquisados.
Outros municípios do Espírito Santo também se destaram recebendo o selo de "eficiente" na gestão municipal. Mas, mesmo assim, ficaram em posições bem distantes de Vitória e Bom Jesus do Norte. É o caso de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. Terceira cidade melhor colocada, que ficou na 233ª posição. Ibiraçu (254ª), João Neiva (267ª), e Atílio Vivacqua (307ª), também tiveram a administração municipal classificada como "eficiente".
Na outra ponta do estudo, o município do Espírito Santo pior classificado na pesquisa foi Vila Valério, na região Norte do Estado. A cidade recebeu a nota de 0,265, ficando na antepenúltima posição, no 5.179º lugar. Brejetuba (5.096ª), Itapemirim (4.695ª), Divino de São Lourenço (4.687ª), e Barra de São Francisco (4.677ª), tiveram as piores colocações no estudo.
Nacionalmente, o município de Cachoeira da Prata, na região Centro Sul de Minas Gerais, ficou na primeira colocação, com o índice de 0,656. E a última cidade no ranking é a de Placas, no Pará, que ficou abaixo da média nacional em todos os quesitos pesquisados.
Municípios capixabas nas melhores colocações:
>> 3º: Bom Jesus do Norte (0,640);
>> 40º: Vitória (0,597);
>> 233º: Cachoeiro de Itapemirim (0,561);
>> 254º: Ibiraçu (0,558);
>> 267º: João Neiva (0,556);
>> 307º: Atílio Vivacqua (0,553);
>> 453º: São José do Calçado (0,541);
>> 462º: Colatina (0,541);
>> 528º: Baixo Guandu (0,536);
>> 564º: Piúma (0,534).
Municípios capixabas nas piores colocações:
>> 5.179º: Vila Valério (0,265);
>> 5.096º: Brejetuba (0,288);
>> 4.695º: Itapemirim (0,344);
>> 4.687º: Divino de São Lourenço (0,345);
>> 4.677º: Barra de São Francisco (0,346);
>> 4.650º: Santa Leopoldina (0,348);
>> 4.539º: Santa Maria de Jetibá (0,359);
>> 4.534º: Ibitirama (0,359);
>> 4.287º: Anchieta (0,376);
>> 4.064º: Águia Branca (0,390).
Fonte: Ranking de Eficiência dos Municípios, Folha de São Paulo e Data Folha.