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Presidente da ANA vem ao ES debater impactos da lama de rejeitos no Rio Doce

O objetivo da iniciativa é envolver as administrações federal, estadual, municipal, especialistas e sociedade para debater os possíveis impactos ambientas da lama

Será apresentado um diagnóstico inicial sobre o que os rejeitos podem causar à bacia do Rio Doce Foto: ​Agência Brasil

Atenta aos prejuízos que a onda de rejeitos, causada pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) tem trazido aos capixabas, a Comissão Especial da Crise Hídrica da Câmara dos Deputados realiza, nesta sexta-feira (13), em Colatina, o seminário “Crise hídrica e os impactos da lama de rejeitos no Rio Doce”.

O objetivo da iniciativa é envolver as administrações federal, estadual, municipal, especialistas e sociedade para debater os possíveis impactos ambientas da lama de rejeitos e medidas para amenizá-los, bem como buscar soluções para a escassez de água no Estado. Na primeira parte do seminário, o diretor do Departamento de Minimização de Desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil, Armin Braum, e Andreu apresentarão um diagnóstico inicial sobre o que os rejeitos podem causar à bacia do Rio Doce, especialmente nos municípios de Colatina, Baixo Guandu e Linhares, localizados à margem do rio.

Na segunda parte, serão expostos projetos exitosos na melhoria da oferta de água no País, como o Barraginhas, da Fundação Banco do Brasil; o Olhos D`Água, do Instituto Terra; e o irrigâmetro criado pelo pesquisador Rubens Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. Por último, serão encaminhadas propostas elaboradas durante o seminário.

O evento é uma iniciativa do relator da comissão, deputado federal Givaldo Vieira, e contará com a exposição técnica do presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu. A atividade terá início às 13h, no auditório do campus do Ifes de Colatina.

Estão confirmadas, também, as participações de diretores da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh); da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes); de Comitês das Bacias Hidrográficas do Estado; da Federação de Trabalhadores na Agricultura (Fetaes); Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); Associação dos Municípios do Estado (Amunes); do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes); presidentes de empresas públicas e privadas de abastecimento de água; prefeitos; vereadores; secretários municipais e lideranças comunitárias.