Foi por pouco! Meteoro de 18 metros de diâmetro cai a mil quilômetros da costa do Brasil, segundo Nasa
Segundo a Nasa, esse foi o maior corpo celeste a atingir a Terra, desde que uma objeto similar atingiu a cidade russa de Chelyabinsk, deixando 1.600 feridos
Uma grande bola de fogo entrou no planeta Terra e caiu no mar. O objeto possuía mais de 14 mil toneladas de TNT (medida utilizada para medir o poder de explosão de bombas atômicas, e no caso foi equivalente a bomba de Hiroshima) e caiu no Oceano Atlântico, mais ou menos a mil quilômetros da costa brasileira, segundo a Nasa. A agência espacial americana também ressaltou como esse tipo de impacto é comum, e ocorre "várias vezes ao ano".
Segundo a Nasa, esse foi o maior corpo celeste a atingir a Terra, desde que uma objeto similar atingiu a cidade russa de Chelyabinsk, deixando 1.600 feridos. Mas o objeto russo era 40 vezes maior e causou muito estrago. Além dos objetos que caem na Terra, existem meteoros gigantes que passam "raspando" pelo planeta
Todo ano é a mesma coisa: vários rumores envolvendo o fim do mundo se espalham pela internet com a finalidade de espalhar o terror - ou apenas viralizar. Mas este ano um asteroide realmente pode significar uma ameaça ao planeta! O 163899 (também chamado de 2003 SD220) vai passar muito perto da Terra na véspera de Natal, podendo causar tremores e até mesmo despertar vulcões!.
No dia 24, o asteroide - que tem cerca de 2,5 quilômetros de diâmetro - vai passar a cerca de 11 milhões de quilômetros de distância do planeta, mais de 28 vezes a distância entre a Terra e a Lua. Mesmo assim, já seria o suficiente para causar impactos gravitacionais no planeta. Certas localidades ao redor do globo conseguiriam sentir tremores causados pela movimentação acelerada das placas tectônicas, o que também seria responsável por acordar vulcões adormecidos. Ele só poderá ser visto, porém, através de telescópios.
A Nasa afirma que não há perigo na passagem do asteroide, embora, com seu tamanho, um impacto com o planeta poderia significar a extinção de continentes inteiros. Ele passará na noite do dia 24 e voltará a passar pela órbita terrestre em 2018 - mais uma vez sem representar ameaça alguma..
A Nasa acompanha de perto quase 13 mil objetos que orbitam, mesmo que de longe, a Terra. Desses, 1.607 são considerados potencialmente perigosos..
Em setembro, um meteoro também passou bem perto de colidir com a Terra. A ameaça que acabará com a vida no planeta seria um asteroide que iria atingir a Terra entre os dias 21 e 28 de setembro. Os dados da pesquisa foram pesquisados por Efrain Rodriguez, que enviou seu estudo para a agência espacial americana, a Nasa.
A previsão de Rodriguez bate com a "profecia da Lua de Sangue", que marca a última das quatro "luas de sangue" no dia 28 de setembro: é dito que um desastre é eminente quando um eclipse lunar seguido de seis luas cheias acontece. Rodriguez teve uma visão de um asteroide "entrando no espaço aéreo da cidade de Arecibo no Porto Rico e atingindo o mar entre a ilha de Mona e Mayaguez, sendo o pivô de um terremoto de magnitude 12".
Como a profecia deixou muita gente preocupada, a Nasa correu para desmentir tudo. Um representante da agência americana disse que não tem nenhuma chance de um objeto acertar a Terra pelo próximo século.
Ele ainda completou dizendo que não existe nenhuma base científica, ou evidência, que aponte para um asteroide vindo em direção a Terra. Mas antes disso, em março, a humanidade sofreu um susto parecido. Acreditava-se que objeto gigantesco chamado 2014-YB35 passaria terrivelmente perto do planeta no dia 27 de março. A notícia provocou temores de uma catástrofe mundial. O gigante tinha mil metros de largura e estaria sendo arremessado em direção à Terra a uma velocidade absurda.
Especialistas preocupados disseram que, embora pequenos meteoritos muitas vezes passem, a queda de um corpo deste tamanho não acontece há 5.000 anos. A colisão com a Terra causaria uma explosão equivalente a 15 mil megatons.
A tragédia poderia desencadear mudanças irreversíveis no clima, e terremotos e tsunamis que poderiam levar à erradicação da humanidade. Astrônomos avisaram que era apenas uma questão de tempo até que um asteroide colida com o nosso planeta. Bill Napier, professor de astronomia na Universidade de Buckinghamshire, disse: "Com algo como o YB35 temos que ficar preparados para uma escala de destruição global, o que representaria um risco para a continuação do planeta. Cometas ainda menores poderiam causar danos irreparáveis. Impactos menores ainda poderiam destruir cidades e redes de comunicação" .
O perigo é real: asteroides grandes já causaram impactos gigantescos na Terra, confira algumas das crateras mais incríveis presentes na superfície do planeta. O professor Napier ainda disse: "O risco real é de que cometas possam gerar uma nuvem enorme de fumaça com consequências extremamente significativas. Não há absolutamente um risco real e se você olhar para a história, há relatos de incêndios nos céus". Especialistas da Nasa também relataram que o enorme pedaço de rocha passaria dentro de 2.800 mil milhas - uma pequena distância no espaço - da Terra no dia 27 de março.
O cofundador do Dia do Asteroide, que foi comemorado dia 30 de junho, Grigorij Richter, advertiu que existem milhares de asteroides que poderiam "destruir a vida".
Richter afirma que uma colisão destruidora pode destruir não só os seres humanos, como toda a vida no planeta Terra. "Só um asteroide pode destruir completamente a vida - não apenas a humanidade, mas todas as espécies."
Ao longo do ano foram diversas notícias dizendo que asteroides e meteoros iriam se chocar contra a Terra - por sorte nenhum deles acertou o nosso planeta! Será que em 2016 haverão mais corpos celestes ameaçando a vida terrestre?
Com informações do Portal R7