Capixaba viaja para escolher curso entre sete universidades dos Estados Unidos

Se tem uma característica que não pode faltar quando se fala em Carolina Lima Guimarães é a sua determinação. Quando tinha apenas 11 anos de idade, a capixaba decidiu que cursaria a universidade nos Estados Unidos. Nesta terça-feira (05), pouco mais de oito anos depois, a jovem embarcou para a terra do Tio Sam para escolher entre, nada mais, nada menos, do que sete universidades em que foi aprovada para estudar – Yale, Columbia, Cornell, UPenn, Emory, Amherst College e New York University.

“Terei até o dia 1º de maio para escolher onde passarei os próximos anos e concluirei minha formação acadêmica”, conta a capixaba, que ainda não sabe em qual curso irá estudar: “Provavelmente será na área de exatas, mas ainda não sei exatamente qual graduação farei, lá a gente só escolhe o curso mais à frente”.

Carolina terminou o ensino médio no Instituto Federal do Espírito Santo, no curso técnico de Eletrotécnica. O foco da capixaba era tão grande que ela nem teve tempo de prestar vestibular aqui no Brasil. 

“Os exames nos Estados Unidos são muito diferentes dos daqui. Além das provas nas universidades, é preciso reunir um currículo com certificados de cursos, histórico escolar, cartas de recomendação de professores, entre outras atividades”, explicou a jovem.

E a Carol caprichou. Participou de olimpíadas científicas desde os oito anos de idade. Além de várias medalhas em competições nacionais de Astronomia, Matemática, Física, Informática, Linguística e Robótica, ganhou medalha de prata na Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica e menção honrosa na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica. 

Durante os anos de estudo, criou um curso de Cálculo voltado principalmente para alunos de ensino médio. Sua ideia era mostrar que essa matéria, muitas vezes tão assustadora aos alunos, pode ser simples, prática e muito útil. Carolina ministrou o curso três vezes para mais de 100 estudantes de ensino médio e superior. 

Quando perguntada sobre os planos para o futuro, a jovem contemporizou: “Quero voltar para casa e fazer algo pelo Brasil, voltado especialmente para a área da Educação”.

Acompanhamento 

A jovem participou, ainda, de programa de preparação gratuito com foco em jovens de ensino médio que desejam cursar a graduação no exterior. A Fundação Estudar oferece orientação individualizada e exames de proficiência em inglês. 

Para fazer parte do programa, o candidato precisa ser um aluno do 3° ano do ensino médio ou recém-formado. É necessário ter alto desempenho acadêmico, possuir um histórico relevante de participação em atividades extracurriculares e demonstrar excelente domínio do inglês. Para 2016, há 30 vagas e as inscrições estão abertas até o dia 18 de abril pelo site Na Prática.