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Casas de famílias em situação de risco já são construídas em Presidente Kennedy

O critério de escolha das primeiras famílias foi o alto grau de risco eminente de desabamento de algumas residências, aliado à extrema pobreza e estado de vulnerabilidade social

Laudecir Louzan reside há 23 anos na localidade de Jaqueira, em uma casa com três cômodos, em condições precárias Foto: ​Divulgação/Prefeitura

O trabalho de construção e reforma de casas populares para famílias em situação de risco, em Presidente Kennedy já foram iniciados. Ao todo, obras em 14 terrenos, todas com aprovação por resolução do Conselho Municipal de Habitação, já estão em execução. A previsão é que em 90 dias estas residências fiquem prontas. Esta é a primeira etapa do projeto ‘Reforma de Casas em Risco’, que deverá beneficiar cerca 200 famílias, que terão uma moradia em condições dignas. 

O subsecretário de Assistência Social, Jorge de Almeida Bittencourt, ressalta a importância do projeto. “São famílias sofridas, que durante anos se acostumaram a viver num ambiente sem a menor condição de saneamento e de acesso a água potável”, e acrescenta, “algumas construções eram de estuque ou de lona, prestes a desmoronar. Era triste ver o sofrimento deles, e agora temos a oportunidade de observar o sorriso de quem ganhou o maior presente de suas vidas”, comenta.  

“Não se trata apenas de tirar pessoas da situação de risco e sim de tornar possível ao cidadão kennedense ter uma moradia com dignidade e conforto”, complementa o chefe de Divisão de Habitação, Luiz Cláudio Alves Braz.

Geraldo Alves de Oliveira mora há quatro anos em uma casa de lona e sofria com a chuva, agora ganhará uma nova casa Foto: ​Divulgação/Prefeitura

Uma das casas visitadas foi a de Laudecir Louzan, morador da comunidade de Jaqueira. Há 23 anos ele mora em uma casa com três cômodos, em condições precárias. Agora, o sonho da casa nova está bem perto de se tornar realidade. Contente, o aposentado diz que este é o melhor presente que ele poderia ganhar. “Todo dia quando acordo e vejo que as paredes já estão levantadas penso que falta bem pouco para eu ter a casa que sempre quis”, afirma.

Geraldo Alves de Oliveira, morador da comunidade de Santa Maria, também estará em casa nova, em breve. Ele mora há quatro anos em uma casa de lona e sofria com a chuva, mas daqui alguns meses, o problema vai acabar. “Não vejo a hora de pegar minhas coisas e levar para lá. Graças a Deus a construção já começou”, disse.

As casas onde as famílias moram atualmente não podem ser reformadas e serão demolidas após o termino da construção da nova moradia. A engenheira Rosangela Carlos explica que isto será feito justamente para que nenhuma família vulnerável more no local, que já foi condenado por oferecer riscos. “Se entregarmos as casas novas e deixarmos as antigas onde estão, podemos correr o risco de outras pessoas residirem no local. Como estas casas já estão condenadas, optamos por demolir”, completa.

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