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Festas juninas aumentam número de pacientes com queimaduras nos hospitais de Cachoeiro

Além do alto índices de pessoas com queimaduras nesse período, a lesão também é a principal causa dos acidentes domésticos, principalmente, envolvendo crianças

Com as festas juninas em altas, o número de pacientes que procuram os hospitais com queimaduras também aumentam Foto: ​Reprodução

O mês de junho é tradicionalmente conhecido como o mês das festas juninas. Comida, música e diversão marcam este período, assim como, fogueiras e fogos de artifício e é por isso que nessa época aumenta o número de acidentes que provocam graves queimaduras. Na Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro, as vítimas de queimaduras são atendidas e após os primeiros socorros, se necessário, são encaminhados aos hospitais de referência neste tipo de tratamento.

A maioria dos casos de acidentes com queimaduras atinge principalmente as mãos e rosto. A queimadura pode ser classificada como de 1º, 2º ou 3º grau, de acordo com a extensão e profundidade da ferida.

De acordo com a dermatologista Cristiane Martins Fonseca, após o acidente, o procedimento ideal é lavar a região com água, em temperatura ambiente, cobrir com uma toalha e dirigir-se ao hospital ou atendimento mais próximo. “Se a queimadura for de 1º grau, ou seja, superficial, é recomendável lavar com água e cuidar do local, sem a necessidade de procurar um médico. Nos casos de 2º grau que apresentam bolha ou de 3º que tem a perda total da espessura da pele, os paciente precisam ir para o hospital com urgência”, completa.

A queimadura também é a causa dos principais acidentes domésticos, principalmente, com crianças. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de um milhão de pessoas sofrem queimaduras no Brasil todos os anos. Mas nas festas juninas a prática de soltar balões e ficar em volta das tradicionais fogueiras é responsável pelo aumento destas ocorrências nesse período.

Também é necessário tomar muito cuidado com fogos de artifício. Se mal manipulados, podem causar lesões graves em membros ou até amputações, ferimentos nos olhos e até surdez. Além disso, existe o risco de incêndio pelo armazenamento incorreto.

Para evitar acidentes, a orientação é armazenar o material em local seguro, longe de qualquer fonte de calor e não permitir o acesso de crianças. O manuseio deve ser feito por pessoas acima de 18 anos, que devem estar sóbrias e obedecer às instruções que constam na embalagem de cada produto.

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