Polícia

Casal suspeito de matar dançarina em emboscada vai a júri popular em Cariacica

A motivação do crime teria sido a escolha de Aline para ser a dançarina de uma banda de forró; Os reús são Adayane e o ex-namorado, Deivid Correa

A dançarina foi morta com dois tiros Foto: Reprodução

O casal suspeito de matar a dançarina Alini Gama de Oliveira , de 21 anos, em setembro de 2012, vai a júri popular nesta segunda-feira (22), no Fórum de Cariacica. O julgamento de Adayane Matias de Aguiar e Deivid Correa de Souza está marcado para começar às 12h30.  

A motivação do crime teria sido a escolha de Aline para ser a dançarina de uma banda de forró. Por causa da escolha, ela participaria da gravação de um DVD. A também dançarina Adayane, que tinha interesse na participação, não aceitou a escolha por Alini, e junto com o ex-namorado, Deivid, e o dançarino Juliemerson Bastos, teria armado uma emboscada para a jovem. 

A vítima foi morta em Campo Grande, Cariacica. No dia do crime, ela recebeu a ligação de um homem querendo contratá-la. Ao chegar ao local marcado, a vítima foi atingida por Deivid com dois tiros nas costas. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.

O julgamento de Juliemerson ainda não tem data para acontecer.

“Matar a Alini seria uma prova de amor”

Em depoimento dado à polícia no dia 27 de setembro de 2012, o dançarino Juliemerson Bastos afirmou que planejou toda a ação junto com a amiga Adayane, que é namorada do suposto autor do crime, o caminhoneiro Deivid Correia. 

“Nós planejamos o crime por torpedo, durante uma semana. Como não tivemos tempo de conversar muito sobre o assunto, todas as nossas tentativas de tirar a Alini do nosso caminho não deram certo. Foi então que a Adayane chegou a um consenso com o namorado dela de que matar a Alini seria uma prova de amor, e que ela ficaria feliz se ele fizesse isso”, confessou.

Na época do crime, a mãe da vítima conversou com a Rede Vitória  Foto: TV Vitória

Mãe pede justiça

Também no dia 27 de setembro de 2012, a mãe da dançarina Alini Gama conversou com a Rede Vitória sobre o crime que tirou a vida da jovem, em Cariacica. Apesar de triste, a mulher, que preferiu não ser identificada, disse que sente alívio ao ver que a justiça está sendo feita.

“O sonho dela era ser dançarina. Com beleza e talento, ela conseguiu chegar aonde chegou. Mas sem atropelar nem prejudicar ninguém. Ela sempre disse que queria terminar a casa que nós estávamos construindo e dar uma boa educação ao filho”, lamentou.

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