Modelo fazia planos de trabalhos com amigos horas antes de cair de prédio no Rio
Em uma das conversas, via mensagem de texto do celular, Lucilene Miranda disse que retribuiria a ajuda de uma amiga e que, juntas, as duas fechariam um importante contrato
A modelo capixaba Lucilene Miranda, de 33 anos, conversava com dois amigos, por mensagens de texto no celular, pouco tempo antes de morrer. Ela caiu do 21º andar de um prédio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no último sábado (21).
De acordo com o irmão da modelo, Lizandro Miranda, em uma das conversas, ocorrida às 11h16 do dia do acidente, Lucilene combinava de fazer um trabalho com uma amiga, dizendo que seria uma retribuição a uma ajuda que a capixaba teria recebido dessa amiga. Na conversa, a modelo disse ainda que as duas fechariam um importante contrato. Lizandro, no entanto, não detalhou sobre o que exatamente a irmã se referia.
Ainda de acordo com o irmão, Lucilene também conversou com outro amigo por volta das 15h14, minutos antes de cair do prédio. Lizandro conta que os dois amigos ainda ficaram conectados com a modelo após a queda, já que o celular continuava ligado, e mandavam mensagens sem saber que ela já estava morta.
Investigações
Lizandro Miranda afirmou que vai entregar, na próxima segunda-feira (02), o celular e o computador de Lucilene para a polícia, para auxiliar nas investigações. Ele recolheu os objetos no apartamento da irmã.
Além de tentar entregar o material, Lizandro aguarda o resultado do teste de caligrafia de um bilhete encontrado pela polícia supostamente deixado pela modelo. Lizandro contou que, além do bilhete, a polícia fotografou um recado que teria sido deixado pela modelo em um espelho.
O irmão da modelo disse que deverá prestar depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, também na segunda-feira. Segundo Lizandro, os resultados da perícia devem sair até a próxima sexta-feira (06).
A morte de Lucilene está sendo investigada pelo 16° DP de Polícia da Barra da Tijuca. De acordo com a polícia, as imagens do circuito interno de segurança do prédio já foram analisadas, mas nenhum detalhe sobre a investigação está sendo divulgado para não atrapalhar o trabalho da polícia. A família descarta a possibilidade de Lucilene ter cometido suicídio.
