Corregedoria diz que PM preso por suspeita de vender armas era investigado há seis meses
Preso em flagrante: o soldado preso era lotado na primeira companhia do Sexto Batalhão na Serra. Testemunhas contaram que um policial viu a negociação e acionou o Ciodes
A Corregedoria da Polícia Militar informou, durante entrevista coletiva na manhã deste sábado (28), que o policial militar preso após ser flagrado vendendo armas, na última sexta-feira (27), em frente a um supermercado da Serra, já estava sendo investigado desde o mês de maio.
De acordo com o corregedor da PM, coronel Ilton Borges, ainda não havia provas suficientes para efetuar a prisão do soldado. “Ele já estava sob investigação desde maio, mas não tínhamos muitas evidências que sustentassem uma prisão. As investigações continuam para verificar se havia outra pessoa junto com esse policial militar e nesse momento ele vai ficar recolhido no quartel do comando geral à disposição da Justiça Militar", afirma.
O soldado era lotado na primeira companhia do Sexto Batalhão, na Serra. Testemunhas contaram que um policial viu a negociação e acionou o Ciodes. O policial prestou depoimento durante toda a noite da última sexta-feira (27).
Ainda segundo Ilton, o suspeito não falou sobre o flagrante. "Até o momento, o policial usa o direito de permanecer em silêncio e não tem falado nada sobre a posse dessas armas que foram subtraídas do sexto batalhão. As informações que a gente tem na investigação é que as coisas foram feitas com muita cautela. As armas estavam muito bem guardadas. Ele estava aproveitando um momento oportuno para que ele pudesse fazer a distribuição delas", disse.
A polícia, agora, continua as investigações para saber se o PM tinha comparsas. "Nesse momento a gente não tem essa informação. A gente quer justamente averiguar se esse policial estava trabalhando sozinho", completou o coronel.