Turistas incentivam tortura e comércio de carne de cachorro em países do Oriente
Estima-se que cinco milhões de cães são comidos no Vietnã a cada ano e 2,5 milhões na Península da Coreia, enquanto ativistas acreditam que 70% deles são animais de estimação roubados
Turistas do ocidente estão financiando a crueldade abominável que é o comércio de carne de cachorro em países como China, Vietnã e Coreia do Sul.
Segundo ativistas da Fundação Dog Soi, que faz campanha contra a prática, quem incentiva essa “tradição” são os turistas, e isso faz com que animais domésticos sejam roubados, torturados e até mesmo cozidos vivos.
John Dalley, vice-presidente da instituição, disse que os animais são espancados até a morte “se tiverem sorte”. Mas que a maioria deles é pendurada e esfolada, queimada ou fervida viva. "A crueldade é abominável. Literalmente, não há método para o abate, é quase loucura. Os turistas não percebem que, além de machucarem os cães, podem ter problemas de saúde."
Estima-se que cinco milhões de cães são comidos no Vietnã a cada ano e 2,5 milhões na Península da Coreia, enquanto ativistas acreditam que 70% deles são animais de estimação roubados.
Celebridades como Ricky Gervais e Dame Judi Dench apareceram em um vídeo da campanha da Fundação Soi Dog para aumentar a conscientização sobre a prática cruel. Dench afirmou que desconhecia a forma como os cães eram mortos. "Eu não sabia que essas criaturas inocentes ficavam amontoados em gaiolas tão pequenas, quase quebrando seus ossos porque não conseguem se mover."
Um vídeo filmado por ativistas mostra cães sendo jogados em gaiolas onde são deixados sem comida, antes de serem empilhados em caminhões para o transporte. Muitos são esmagados ou asfixiados na viagem, enquanto outros morrem de fome ou de sede.
Alguns matadouros fervem os cães vivos por causa da crença de que a adrenalina liberada durante dor amacia a carne. As autoridades estão reprimindo o comércio de carne de cães de e pele na Tailândia, que é muitas vezes ligado a gangues organizadas que exportam para a China e Vietnã.
Com informações do Portal R7