Polícia

Preso em Linhares suspeito de vender carros de luxo usando documentos falsos

Segundo a polícia, João Carlos Magnoni, de 44 anos, é morador de Vila Velha e foi detido no momento em que chegava ao município do norte para negociar um veículo adulterado

João Carlos foi detido pela PRF no momento em que chegava em Linhares para negociar carro adulterado Foto: Site de Linhares

Um homem foi preso em Linhares acusado de comprar carros de luxo utilizando documentos falsos. João Carlos Magnoni, de 44 anos, que é morador de Vila Velha, foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite desta quarta-feira (04), no momento em que chegava no município do norte capixaba para negociar um veículo adulterado, segundo a Polícia Civil.

A prisão aconteceu durante uma abordagem de rotina da PRF. Com o suspeito, os policiais encontraram vários documentos falsos. De acordo com as investigações, João Carlos também utilizava documentos de "laranjas" para realizar as transações. 

A polícia apurou que o suspeito utilizava esses documentos para financiar carros de luxo e depois os revendia. Os veículos, avaliados em até R$ 130 mil, chegavam a ser vendidos por até R$ 40 mil. Segundo a polícia, eles eram adquiridos nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, já com os documentos falsos, e tinham como público-alvo, em sua maioria, produtores rurais.

João Carlos foi detido conduzindo uma Mitsubishi L200 e foi encaminhado para a Delegacia Regional de Linhares. Pouco depois, a polícia conseguiu localizar outros três veículos que teriam sido negociados pelo suspeito: dois foram recuperados em Rio Bananal, um no estacionamento de uma empresa de transporte público, às margens da BR-101, e o outro com a esposa do suspeito, que foi visitá-lo na delegacia. 

Veículos foram levados para o pátio da Delegacia Regional de Linhares Foto: Site de Linhares

Todos eles foram levados para o estacionamento da sede da Delegacia de Linhares e possuem restrição de furto e roubo. A companheira do acusado chegou a ser detida, mas pagou fiança de R$ 2 mil e foi liberada. 

De acordo com a polícia, João Carlos poderá responder por falsidade ideológica, falsificação de documento público e uso de documento falso. Se condenado, a pena pode chegar a 8 anos de prisão. Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Aracruz.

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