Polícia

Menor que matou investigador da PC ficará internado por três anos

O adolescente teria participado de um assalto com mais quatro pessoas em Colatina, quando foi abordado por policiais e acabou reagindo, efetuando seis disparos

Marcelo chegou a ser socorrido, mas acabou morrendo  Foto: Reprodução

Um adolescente, de 17 anos, que teria efetuado os disparos contra o policial civil Mário Marcelo de Albuquerque no dia 7 de fevereiro, em Colatina, no noroeste do Espírito Santo, ficará internado por três anos.

O Juiz da Vara da Infância e da Juventude do município, Ewerton Nicoli, determinou a internação do jovem em razão da suposta prática de latrocínio e de associação criminosa.

De acordo com o processo, os envolvidos no crime seriam integrantes de um grupo criminoso com atuação na comunidade de Maria Ortiz, no distrito de Baunilha, realizando o tráfico de drogas e roubos na região. A Justiça determinou a medida socioeducativa de internação do adolescente, pelo prazo máximo de três anos, aplicando, ainda, as medidas protetivas de requisição de tratamento psiquiátrico e psicológico.

Para o juiz, “a gravidade do ato praticado e o comportamento inadequado do adolescente não podem passar. É necessário, sob o prisma educativo e punitivo, ministrar-se medida que o responsabilize, concitando-o a refletir sobre suas atitudes e suas consequências. E é necessário que tal se dê em meio fechado, haja vista o comportamento adotado pelo jovem, pondo-se a si próprio e a terceiros em risco. Não está, nesse momento, apto a retomar o convívio social pleno”, concluiu o juiz.

No dia do crime, dois policiais civis passavam pela BR 259, quando ao se aproximaram do “trevo do Cassani”, no distrito de Baunilha, viram que um motociclista estava sendo assaltado. Os policiais pararam o carro e deram voz de abordagem aos envolvidos no roubo, momento em que o adolescente reagiu efetuando seis disparos, um dos quais atingiu o policial, mais conhecido como “Marcelinho”, que acabou morrendo.

Presos cinco suspeitos por morte de investigador da PC

Após o investigador ser assassinado, cinco suspeitos de participarem da troca de tiros foram detidos. Marcelo, que atuava na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória, foi morto com um tiro no abdome ao tentar evitar um assalto em Colatina.  Marcelinho, como era conhecido pelos policiais, estava com outro investigador. Segundo informações da polícia, eles foram ao interior do Estado para diligências.

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