Política

Manato garante que não engavetará processo de investigação contra Eduardo Cunha

Segundo Manato, o processo de cassação ainda tem um longo caminho a percorrer antes de ser instalado. O vice-presidente da Casa não tem prazo analisar e devolver o processo

Manato é corregedor da Câmara dos Deputados Foto: Agência Câmara

O corregedor-geral da Câmara dos Deputados, o capixaba Manato (SDD), afirmou nesta quinta-feira (8) que atuará de forma isenta no processo de investigação de irregularidades que teriam sido cometidas pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB).

Para o parlamentar, a atuação da Corregedoria deve ser a mais isenta possível. 

“Nem vou engavetar o processo e nem vou tornar um espetáculo midiático. Pretendo atuar com a isenção que o processo exige”, afirmou Manato.

Segundo Manato, existem duas formas de abertura do processo de cassação. O primeiro é através da Comissão de Ética e a outra forma é pela Corregedoria.

“O processo foi encaminhado à Corregedoria e eu já enumerei o processo. Encaminhei à Secretaria Geral da Mesa Diretora e, no máximo, na próxima terça-feira, a conferência de assinaturas deve ter sido encerrada. A legislação vigente (lei 9.784/99) impede que o presidente emita opinião sobre o processo contra ele mesmo. Então, a apreciação ficará a cargo do primeiro vice-presidente da Casa, que é o deputado Waldir Maranhão (PP/MA)”, explicou Manato. 

Segundo Manato, o processo de cassação ainda tem um longo caminho a percorrer antes de ser instalado. O vice-presidente da Casa não tem prazo analisar e devolver o processo.

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