Movimentos favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) prometem paralisar Vitória na próxima sexta-feira (15), em uma nova manifestação contrária ao governo federal. De acordo com a organização do protesto, pelo menos 30 sindicatos patronais já confirmaram que participarão do ato e deverão pedir, para o dia da manifestação, a dispensa dos funcionários das empresas que representam.
De acordo com Washington Olímpio, do movimento Vem pra Rua, além dos sindicatos patronais, alguns laborais devem aderir à greve geral. “Não posso citar o nome desses sindicatos, mas estamos conversando constantemente com eles e acreditamos em uma grande adesão”, destacou.
Washington explicou que o protesto de sexta-feira acontecerá em quatro pontos da capital, a partir das 7h30: na Avenida Elias Miguel, na Vila Rubim; nas pontes da Passagem e de Camburi; e na Avenida Carioca, em Vila Velha, que dá acesso à Terceira Ponte. Segundo o organizador, os integrantes da manifestação serão divididos nesses quatro pontos e, em todos eles, o trânsito ficará parcialmente interditado.
“Vamos nos concentrar nesses locais com carros de som e deixando apenas uma faixa livre para os veículos circularem. Não queremos obrigar todos a aderirem ao movimento, que é democrático. Quem quiser, poderá passar. Mas haverá interdição de via e muitas empresas deverão paralisar suas atividades”, ressaltou.
Manifestações
De acordo com Washington Olímpio, outras duas manifestações pró-impeachment estão previstas para acontecer nos próximos dias em Vitória. Na quarta-feira (13), manifestantes contrários ao governo da presidente Dilma devem se concentrar na altura do quiosque 4 da Praia de Camburi, a partir das 17h30.
Além disso, outro grupo deve se concentrar no posto Moby Dick, em Vila Velha, e seguir, pela Terceira Ponte, em direção a Camburi. A expectativa da organização é que cerca de 30 mil pessoas participem do ato.
Já no domingo (17), a concentração será na Praça do Papa, também na capital, por volta das 14 horas. Também está prevista nova concentração no posto Moby Dick e travessia da Terceira Ponte, rumo ao local do protesto. Para esse dia, segundo Washington, a expectativa é que cerca de 200 mil pessoas passem pela Praça do Papa, ao longo do dia.