Política

Capixabas nos EUA se preocupam com economia do país após posse de Trump

Apesar de brasileiros estarem preocupadas com questões imigratórias após posse de Trump, também há expectativa sobre como ele irá lidar com a economia norte-americana

Trump discursa durante posse Foto: Reprodução

Com a posse do novo presidente norte-americano Donald Trump nesta sexta-feira (20), capixabas que estão nos Estados Unidos querem saber como o republicano irá lidar com a economia do país.

Oriundo de Cariacica, o empresário Caio Sedano, que atualmente mora na Flórida, diz que espera uma pequena mudança na questão da imigração, diferentemente do que pensa acerca da política econômica.

"Vejo uma caída do dólar porque ele [Trump] está estabilizando o governo. Do restante não acho que deve mudar muita coisa", diz Sedano. Para ele, o novo presidente pode ser bom para o empresariado local. "Como empresário estou até olhando pelo lado bom, pois acho que ele vai dar uma facilitada para o nosso lado", prevê.

Na visão do turista Gabriel Julio Pereira da Silva, natural de Vitória e atualmente em Deerfield Beach, na Flórida, as conversas que têm tido demonstram tranquilidade. "Os brasileiros com quem converso e tenho contato, inclusive alguns americanos, esperam para ver o que vai acontecer de verdade. Desde que ele foi eleito já mudou um pouco o discurso", diz.

Silva também reitera que há expectativa sobre a condução da política econômica norte-americana. "Estão mais preocupados com a economia, que está um pouco parada, do que realmente com Donald Trump e o que ele vai fazer em relação aos imigrantes".

Todavia, há também os que se preocupam com o radicalismo dos discursos anti-imigração que marcaram o processo eleitoral e seus possíveis efeitos, agora que o republicano tomou posse. "Conheço pessoas que já estão mandado dinheiro para o Brasil e fazendo pé-de-meia para caso aconteça alguma coisa", comenta. "Mas não estão com tanto medo porque acreditam que ele não vai deportar todo mundo e outras coisas que foram ditas só para angariar votos", finaliza.

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