Política

Prefeito de Anchieta participa de audiência pública pela volta da Samarco

Para Petri, a retomada nas atividades da empresa é fundamental para o município, que perdeu receitas e precisou readequar os serviços públicos

Fabricio Petri (de camisa azul e blazer), prefeito de Anchieta, em audiência pública sobre a volta da Samarco. Foto: Divulgação

O prefeito de Anchieta, no sul do Estado, Fabrício Petri, participou nesta terça-feira (23) de uma audiência pública solicitando a retomada das operações da Samarco, paralisadas desde o acidente ambiental ocorrido em Mariana, Minas Gerais.

A audiência foi realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e contou com a presença de diversas figuras políticas, empregados da empresa e entidades da sociedade civil, todas preocupadas com a incerteza sobre a data da retomada das atividades da mineradora e os consequentes impactos sobre a atividade econômica e nível de empregos.

Para Petri, a retomada nas atividades da empresa é fundamental para o município, que perdeu receitas e precisou readequar os serviços públicos. Ele afirma ainda que os maiores reflexos serão sentidos na cidade a partir do próximo ano.

“Teremos uma queda significativa em nossa receita, principalmente em 2019 quando nosso orçamento irá despencar para cerca de 110 milhões, uma queda muito brusca, referente aos 270 milhões arrecadados em 2015. Só para se ter uma ideia, hoje a nossa folha gira em torno de 100 milhões/ano, ou seja, para estar dentro da lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) teremos que fazer cortes”, revelou.

Samarco

Durante o evento, o diretor-presidente da Samarco, Roberto Carvalho, afirmou que a empresa continua realizando ações de reparação e compensação socioeconômica e socioambiental criada pelo Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) assinado em março de 2016 pela Samarco, suas acionistas e os governos federal e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

“Nós também nos concentramos no trabalho de reforço das estruturas remanescentes do complexo de barragens e revisamos nosso plano de ações emergenciais. Tornamos mais robusto o sistema de alerta e o centro de monitoramento de barragens”.

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