Sob a influência da lua, a semana se desenvolve repleta de imprevistos, sincronicidades e emoções intensas. Através de notícias e acontecimentos que parecem quase milagres, ou que antes pareciam impossíveis de acontecer.

Gostaria de saber de vocês se sentiram algo semelhante neste mês de setembro, que está passando rapidamente, cheio de emoções e desfechos.

Toda essa intensidade se deve à temporada de eclipses. O primeiro ocorreu na última terça-feira, dia 17 de setembro, um eclipse parcial e enigmático, trazendo sensações que ainda não conseguimos traduzir em palavras ou em alguma forma material.

Essas características que dissolvem ideias concretas e pensamentos fixos vêm da energia do signo de Peixes, que rege a dissolução da matéria, ao contrário do signo de Virgem, que gosta de organizar, planejar e repetir a mesma sequência por anos, tudo em busca de um controle que, às vezes, precisa ser dissolvido para que possamos evoluir. É preciso sair do automático e olhar para nosso lado não material, para nossa parte espiritual, alma e coração.

Peixes é o último signo do zodíaco, e processos de finalização estão ocorrendo. Vale a pena saber onde esse signo está no seu Mapa Astral.

Lembrando que todos nós temos os 12 signos no Mapa, uns mais influenciados que outros, devido às posições dos planetas, do ascendente e das interações entre eles. Isso se dá de acordo com os ângulos que eles formaram no céu quando nascemos, em relação ao que estão fazendo agora.

Sei que é complexo, mas a astrologia é um estudo interminável de nossas experiências neste planeta e pode nos ajudar bastante durante nossa passagem por aqui.

Cada um tem seu jeito de ser, seu tempo, suas experiências e como se sente em relação a elas; só nós podemos saber. O contato com o outro e nossas reações também fazem parte dessa evolução da alma. Quanto mais conscientes somos disso, mais conectados estamos com o que viemos fazer aqui, com o que nutre nossa alma, nosso corpo e a cura da nossa tríade: corpo, mente e alma.

Por mais que às vezes sintamos repetição, devemos analisar os momentos para perceber as diferentes reações e ações que temos nessas mesmas repetições.

A sensação de andar em círculos acaba sendo substituída por uma espiral, onde aprendemos algo novo sobre nós mesmos.

Além disso, começamos a perceber que até as situações que julgamos difíceis podem nos ensinar algo benéfico nesses momentos.

Apoiando, sendo apoiados, julgando menos e amando mais.

Estamos todos no mesmo barco, vivendo nossas próprias experiências, e a comparação paralisa qualquer evolução e troca.

Com essa energia de Peixes no ar, podemos fazer várias substituições em nosso mental, como:

A comparação pela contemplação.
O controle pela fé.
O medo pela coragem de acreditar em nossas próprias decisões.
Os sentimentos intensos e incompreendidos pela arte.
Permitir que um estado emocional flua para o outro, seja físico ou emocional.
A atitude de se reinventar, em vez de se preocupar com a opinião alheia.
O conflito pela paz.

Se pararmos para analisar, muitos de nossos sofrimentos turbulentos vêm da falta de aceitação do nosso presente e da falta de fé em relação ao futuro.

Sem contar que também podemos ficar trazendo o passado à tona para nos agarrar a algum trauma e nos confortar como vítimas de um mundo cruel que nunca muda, em vez de percebermos que as mudanças, mesmo sendo mínimas, podem começar por nós.

O que nos impede de realizar nossos sonhos somos nós mesmos e os bloqueios que criamos ao longo dos anos, enquanto a sociedade tenta nos moldar e nos controlar como rebanhos, para que sejamos mais uma célula desacordada deste planeta, apenas servindo para manter o poder daqueles que precisam urgentemente cair da torre.

Pode ser uma utopia, mas veja: antes da pandemia, quando Júpiter passou pelo signo de Escorpião, muitas pessoas começaram a acordar para o autoconhecimento e abrir espaço para serem quem precisam ser a cada estação, em busca da felicidade.

Ferramentas, profissionais holísticos, terapeutas e a própria internet estão aumentando a procura por esse processo de abertura do coração.

Quem estiver lendo essa matéria e pensando nessa busca, seja começando ou já na jornada, o tempo não importa. O que importa é o encontro consigo mesmo, com o divino e com o amor, fonte inesgotável de alegria e prosperidade.

Meu desejo é que esse caminho seja, no mínimo, incrível, inusitado e cheio de eurekas.

2 comentários em “Eclipses e emoções: o que setembro nos revela

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