Se você está há algum tempo tentando ser promovida, com certeza já se perguntou: “Por que ficamos estagnadas na carreira?” ou até mesmo “Qual a diferença entre a mulher que está crescendo profissionalmente e aquela que está há anos no mesmo lugar?”

A estagnação na carreira é um desafio que muitas mulheres enfrentam, e a resposta para “por que isso acontece?” é multifacetada. Ao analisar de forma mais profunda, entendemos que não é só uma questão de competência ou esforço, mas de fatores mais profundos, como autopercepção, ambiente de trabalho e posicionamento pessoal.

Dados recentes mostram que, embora as mulheres representem 51,1% da população brasileira e mais de 60 milhões sejam economicamente ativas, os desafios vão além dos números. Uma pesquisa da McKinsey em colaboração com a Lean In revelou que, para cada mulher promovida à liderança, duas deixam seus cargos devido a fatores como falta de oportunidades claras de progresso e apoio gerencial insuficiente.

Mas por que, mesmo com tanta competência, nos vemos estagnadas?

Parte da resposta está na confiança. A Síndrome da Impostora é uma condição que afeta em sua maioria mulheres e faz com que estas, se vejam de forma negativa e depreciativa, alimentando pensamentos de insuficiência, a busca por perfeição e o medo de falhar. Como resultado, estas mulheres não sabem como e o que priorizar e travam a carreira.

Se você convive com pensamentos como estes, considere buscar ajuda e orientação, pois a Síndrome da Impostora pode estar te prejudicando:

  • “Não sou boa o suficiente”
  • “Não mereço isso”
  • “Nem vou tentar, não vou conseguir”

Outro ponto crucial é o networking. Não basta ter uma rede de contatos; é preciso nutrir essas conexões com autenticidade.

Gosto sempre de dizer que para crescer na carreira você deve ir além do networking e buscar aliados. Essa sutil diferença, faz com que você passe a ver o networking de forma mais profunda, onde você tem algo de valor para oferecer e também pode se beneficiar de conexões estratégicas.

Muitas vezes, as mulheres subestimam o poder de aliados estratégicos e da visibilidade no ambiente de trabalho.

Mary Barra, CEO da GM, nos ensina: a trajetória de sucesso é construída com intencionalidade e movida por estratégias que vão além do trabalho individual.

Por fim, para sair da estagnação, é necessário agir, mas não de qualquer jeito. Quando você investe seu tempo e esforço nas ações certas, seu retorno acontece de forma muito mais acelerada.

Invista em autoconhecimento, fortaleça suas redes com autenticidade e comunique-se com clareza.

E, mais importante, lembre-se de “adultizar” suas ações, como Patrick Lencioni aponta: assumir responsabilidade pelos próprios pensamentos, falas e comportamentos é um caminho seguro para o crescimento.

Convido você a refletir: quais passos está dando para romper essa barreira e impulsionar sua carreira?

Muito prazer, Ana Paula França

Ana Paula França
Ana Paula França

Sou especialista em aceleração de carreira e negócios, com uma trajetória de quase 20 anos marcada por conquistas expressivas no mundo corporativo e no desenvolvimento de lideranças femininas.

Administradora de formação, construí minha carreira com base em princípios sólidos como autoconhecimento, planejamento estratégico e inteligência emocional.

Fundei o Acelera Mulheres para impulsionar o crescimento das mulheres no mundo corporativo e acelerar promoções e empresas.

Como mentora, também desenvolvi o método “Trilha da Máxima Potência,” que já ajudou inúmeras mulheres a alcançar seus objetivos profissionais de forma assertiva e alinhada com seus propósitos.

Minha missão é clara: capacitar profissionais a se destacarem em suas carreiras, construindo marcas pessoais que vão além do comum e atingem resultados extraordinários.

 

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