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Coluna ESG

por Felipe Mello

Reprodução/Canva

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Por Renan Lyra

Comunicação assertiva como chave do engajamento dos Stakeholders na pauta ESG

Dia após dia, a agenda ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança) torna-se uma pauta cada vez mais corriqueira nas discussões empresariais no Brasil e no mundo. É público e notório o desejo das empresas em incorporar os princípios balizados pelo ESG em suas operações.

Todavia, para lograr êxito nessa jornada, é imprescindível engajar adequadamente os stakeholders do ESG, uma vez que a gestão e a valorização desse grupo influenciam diretamente na criação de um ambiente saudável que busque soluções sociais, ambientais e de governança propostas pela pauta.

 

Reprodução/Canva

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A chave do engajamento ESG

Para melhor elucidar, cabe destacar o conceito de stakeholders, que pode ser definido como um grupo de indivíduos que têm participação, interesse, impacto e influência nas decisões e atividades de uma organização. Alguns exemplos são: funcionários, consumidores, investidores, acionistas, fornecedores, comunidade local, ONGs, mídia e jornalistas, órgãos governamentais e etc.

Nesta toada, é clara a importância do engajamento dos stakeholders do ESG para que haja comprometimento estratégico dos envolvidos visando ao sucesso nas práticas sustentáveis.

Transparência e Comunicação assertiva como base

Diante disso, a transparência e comunicação assertiva são algumas das principais bases de engajamento na pauta. A divulgação de informações de maneira ampla, a criação de relatórios de sustentabilidade detalhados, com abordagem das práticas ambientais, sociais e de governança, expondo de forma clara os resultados, metas e desafios, tem o poder de impactar a percepção da corporação perante seus interessados.

Apresentar cada informação de maneira clara e simples resulta em material acessível e garante que todas as informações passadas sejam compreendidas pelos públicos-alvo da organização.

Este ponto é altamente relevante, visto que quando as partes interessadas têm acesso verdadeiro e compreendem os dados da empresa com clareza, sentem-se mais seguras e confiantes para tomar decisões, participar ativamente dos processos internos e apoiar os esforços de sustentabilidade corporativa.

Neste sentido, é fundamental que esses documentos estejam prontamente disponíveis ao público, seja através de páginas corporativas na internet, plataformas digitais ou outros canais de divulgação. Além disso, é aconselhável adotar uma linguagem acessível para garantir que as informações sejam compreensíveis por diferentes audiências, não se limitando apenas a especialistas.

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Incentivando o Feedback dos Stakeholders

De igual modo, as empresas também devem incentivar os stakeholders a fornecer feedback, fazer perguntas e expressar suas preocupações relacionadas ao ESG. Tal ato permite que a empresa compreenda as expectativas de suas partes interessadas, mas também demonstra o compromisso da organização em ouvir e responder às necessidades da sociedade.

Assim, é fácil perceber que é essencial que as mensagens relacionadas ao ESG sejam claras, consistentes e estejam alinhadas com a identidade corporativa. Com o engajamento dos grupos de interesse, a empresa passa a ter práticas sustentáveis “com” e não apenas “para”. O ESG é uma agenda de cooperação, não de competição, e, por isso, deve ser investido em busca de um bem maior.

 

Renan Martins Possatto Lyra

Advogado, Sócio-fundador e CEO da MF&L Advogados. Membro do IBEF Academy e do Comitê Qualificado de Conteúdo de ESG do IBEF-ES.