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Coluna ESG

por Felipe Mello

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Seca, racionamento e sustentabilidade: como formar e engajar trabalhadores?

Recentemente, o Espírito Santo entrou em estado de atenção hídrica devido aos baixos níveis dos rios e à escassez de chuvas. A Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) vem publicando orientações para promover o uso racional da água visto que é crucial sensibilizar a sociedade, os setores produtivos, a indústria, o saneamento, os cidadãos e a agricultura. Os períodos da seca e de chuvas têm se tornado mais frequentes como reflexo das mudanças climáticas globais, o que tem provocado anomalias na distribuição das chuvas e eventos extremos.

De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, 40 municípios capixabas enfrentam uma situação classificada como ‘Seca Fraca’, e, inclusive, há evidências que  apontam para a possibilidade desse cenário se expandir, devido ao baixo volume de chuvas desde abril e da alta taxa de evapotranspiração causada pelas temperaturas elevadas. Diante dessa realidade, torna-se fundamental adotar práticas de uso racional da água durante a limpeza diária

Racionamento e consciência coletiva

Reduzir o consumo durante atividades como lavagem de pisos, banheiros e roupas não apenas contribui para a preservação dos recursos hídricos, mas também  auxilia na mitigação dos impactos das condições climáticas extremas. Cada gota economizada beneficia o ambiente e promove uma conscientização coletiva sobre a importância de adotar hábitos sustentáveis em nosso cotidiano. Além disso, antes de iniciar a limpeza de nossas casas ou escritórios, é crucial conhecer a forma correta de utilizar os produtos de limpeza. Ler o rótulo não deveria ser apenas uma formalidade, mas sim uma medida de segurança essencial para evitar não apenas o desperdício desnecessário de água, mas também a geração de gases tóxicos que podem causar irritações, queimaduras e intoxicação.

Portanto, a educação contínua sobre o uso racional da água e o manejo seguro de produtos de limpeza se torna crucial para mitigar esses acidentes e enfrentar os desafios atuais que enfrentamos. Nesse sentido, a escolha de produtos adequados e a capacitação dos funcionários são fundamentais não apenas para garantir a eficácia do serviço, mas também para assegurar ambientes seguros e sustentáveis.

Conscientização e treinamento para engajar colaboradores

Alguns protocolos de segurança e de conformidade regulatória devem ser observados ao manipular produtos químicos, especialmente em ambientes comerciais e industriais, onde a escala e a complexidade das operações são ampliadas. “A conscientização sobre os riscos associados ao uso inadequado de produtos químicos deve ser aliada à implementação de medidas preventivas, como treinamentos regulares e o uso de equipamentos de proteção adequados, que protegem a saúde dos trabalhadores e contribui para a sustentabilidade ambiental”, destaca Celso Abreu, CEO do Grupo Dynamis, grupo especializado em terceirização de serviços para empresas.

A responsabilidade em promover ambientes saudáveis, cumprindo normas e regulamentos que visam proteger tanto as pessoas quanto o meio ambiente devem sempre ser foco das empresas. “Nossa missão é formar trabalhadores treinados em segurança e engajadas com a sustentabilidade”, finaliza Abreu.