As mídias sociais desempenham um papel fundamental na comunicação e disseminação de informações em todo o mundo. No entanto, junto com os benefícios da conectividade instantânea, surgem alguns desafios, como o fenômeno das fake news, que se tornou uma preocupação global, principalmente para aqueles mais estadistas. Diante desse cenário, surgem duas abordagens distintas: a proposta de alguns estadistas, que defendem uma maior intervenção estatal e censura para proteger a “verdade”, e a defendida pelos liberais, que enfatizam a liberdade de expressão e a responsabilidade individual.
Um exemplo marcante das consequências históricas das propostas estadistas de censura e intervenção estatal na mídia, é a Rússia, onde milhões de pessoas foram presas, torturadas e executadas sob falsas acusações de conspiração contra o Estado. A censura é usada para encobrir os abusos de direitos humanos e perpetuar a narrativa oficial do governo, resultando em um ambiente de medo e desconfiança generalizada no qual a verdade é o que convém ao governo e seus líderes.
Outros exemplos são a China e Coreia do Norte, onde o cenário não é diferente. Os regimes comunistas impõem uma rígida censura sobre a imprensa e a internet, reprimindo qualquer forma de oposição política ou crítica ao governo. Jornalistas, ativistas e cidadãos comuns que desafiam a autoridade do Partido Comunista são frequentemente perseguidos, detidos e, em muitos casos, mortos.
Por outro lado, a abordagem liberal do “cancelamento” mantém o consumidor no centro das decisões. Nesse contexto, indivíduos e empresas que promovem discursos considerados prejudiciais ou controversos são boicotados e ostracizados pela sociedade. Mantendo a liberdade de todos de se expressarem e assumirem as consequências pelos seus atos, o preço do erro ou da má intenção é a reputação e a lucratividade, não a vida e a liberdade. Em oposição aos casos recentes de prisão no Brasil e modus operandi de ditaduras, como Venezuela, Cuba, China e Coreia do Norte; como disse Adam Smith:
“É o medo de perder seu emprego que restringe suas fraudes e corrige sua negligência.”
Em suma, a batalha contra a disseminação de informações falsas e prejudiciais é de extrema importância. No entanto, é crucial reconhecer as consequências subjacentes ao marketing de políticos arrogantes e sedentos por poder que buscam manipular a opinião pública em prol de seus interesses pessoais. Nesse sentido, cabe aos indivíduos de uma sociedade assumir a responsabilidade pela qualidade da informação que consomem, pelas associações que estabelecem e pelo apoio que oferecem, ao fazer escolhas informadas, fortalecendo os fundamentos de uma sociedade verdadeiramente democrática.