As eleições municipais de 2024 se aproximam com uma intensidade que ecoa nas ruas e nas mentes. Um momento em que a escolha de quem irá representar o povo em seu entorno imediato, nas praças e nas câmaras, traz consigo um misto de agonia e expectativa. A angústia de decidir entre aqueles que podem, com um só gesto, aumentar ou diminuir o fardo da sociedade, e a esperança de que, talvez desta vez, sejamos mais livres.

Nesse sentido é impossível não refletir sobre o impacto dessas escolhas para os cofres públicos. Os políticos que ocupam esses cargos não são apenas administradores do nosso dinheiro; elas têm nas mãos o poder de definir o quanto de liberdade restará a cada um. Quanto mais pesado o gasto, menos espaço há para o florescimento do setor produtivo, aquele que realmente gera riqueza. O anseio maior é, portanto, que se governe sem interferir demais, que deixem a sociedade prosperar por si mesma, sem as amarras de um Estado inchado.

Na essência, o grande desejo que pulsa nos corações é que esses líderes não nos atrapalhem. Que gastem menos, que intervenham menos, e que permitam que a vida de cada cidadão seja moldada pelas suas próprias escolhas e esforços. O Estado, afinal, não é fonte de riqueza; essa responsabilidade é do setor produtivo. Quando há liberdade, a sociedade trabalha, cria, inova e avança.

Os candidatos que se apresentam ao eleitorado são muito mais que rostos conhecidos ou promessas transitórias; são os construtores de um futuro que se desenha nas tramas do cotidiano. Cada proposta de gestão, cada compromisso firmado em campanha, revela uma visão profunda sobre o papel do Estado e sua dança com o setor produtivo. A habilidade de um prefeito ou vereador em desatar os nós da burocracia e suavizar o ambiente de negócios pode ser a chave que abre as portas do potencial econômico da cidade, como um maestro que orquestra uma sinfonia de oportunidades. Ao almejar a redução do Estado, o eleitor é convocado a olhar além das intenções, mergulhando principalmente nas competências de cada candidato. Assim, na escolha de seus líderes, a população torna-se coautora de um poema em construção, onde liberdade e prosperidade se entrelaçam em versos de esperança.

Uma nação ou uma cidade só se torna mais rica quando é mais produtiva. E a produtividade vem da liberdade de agir, de empreender, de viver sem os pesos burocráticos que tanto sufocam o crescimento. Menos Estado não é apenas um lema vazio; é o grito por mais autonomia, mais leveza nas regras que regem a vida diariamente, mais espaço para que a sociedade cresça de forma espontânea e natural.

Neste cenário, o desejo é claro: menos Estado, mais liberdade. Que as eleições tragam à tona líderes que compreendam esse anseio e que não carreguem o fardo de serem donos da vida de seus cidadãos. Que saibam que o verdadeiro crescimento surge onde há espaço para a ação livre, sem as mãos pesadas da interferência governamental. A esperança é que, em 2024, esses anseios se transformem em realidade, e que a escolha certa nos conduza a um futuro mais leve, mais livre e mais próspero.

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