Durante tempos de eleições e decisões políticas significativas, a sociedade deve tomar uma decisão crucial: quem deve liderar? Opções frequentes incluem vitórias com caráter, eloquência e uma habilidade notável para atrair seguidores. No entanto, há uma distinção crucial entre ser um gestor eficaz e ser um vencedor. Essa diferença é fundamental para a qualidade da administração e para o futuro de cada nação.
A figura do vencedor é, em muitos casos, moldada pela habilidade de conquistar votos e pela popularidade nas campanhas eleitorais. Os vencedores são frequentemente caracterizados por seu apelo emocional, e sua capacidade de inspirar e prometer mudanças rápidas e significativas. No entanto, essa abordagem pode ser superficial e, muitas vezes, desvinculada das habilidades práticas necessárias para a administração pública eficaz.
Com seu foco em slogans e discursos cativantes, os vencedores podem avançar em profundidade e complexidade das questões políticas e administrativas às qualidades dos confrontos. Uma capacidade de gestão que vai além da simples popularidade é essencial para a administração de um país, estado ou município, bem como conhecimento, experiência e conhecimento.
Gestores são pessoas com comprovada liderança organizacional, planejamento estratégico e habilidades de execução de políticas públicas. É compreensível para eles que gerenciar recursos limitados, equilibrar interesses variados e tomar decisões informadas são núcleos de um processo contínuo de governo. Os gestores estão focados em melhorar a infraestrutura, garantir a prestação de serviços públicos de qualidade, criar sistemas eficientes e desenvolver políticas sustentáveis.
Um gestor competente é aquele que valoriza a responsabilidade e a meritocracia, é capaz de formar equipes qualificadas e prioriza a proficiência técnica e a transparência. Eles compreendem que a capacidade de uma administração de emprego de mudanças rigorosas e benéficas para a sociedade é um fator importante que determina sua vitória nas eleições.
Alguns dos líderes políticos mais eficazes da história recente são aqueles que adotaram uma abordagem de gestão. Apesar de sua abordagem discreta e metódica, Ângela Merkel, uma ex-chanceler da Alemanha, é conhecida como um exemplo de um líder que conseguiu guiar seu país através de crises econômicas e políticas complexas com uma administração fundamentada em dados.
Outro exemplo é Lee Kuan Yew, o primeiro-ministro que fundou Cingapura e que, por meio de políticas bem planejadas e rigorosas políticas administração pública, transformou a pequena e isolada nação em uma das economias mais prósperas do mundo.
Selecionar líderes apenas com base na sua capacidade de vencer pode resultar numa governança ineficaz e em decisões precipitadas. A pressão para manter a popularidade pode levar os populistas a políticas insuficientes em termos de sustentabilidade. Além disso, a deficiência de competências em gestão pode resultar no uso inadequado dos recursos públicos, na ineficiência administrativa e na incapacidade de lidar com complexidades de crises.
O processo de escolha dos nossos líderes deve ir além do nível superficial dos candidatos carismáticos: precisamos nos concentrar na procura de gestores capazes e experientes. A qualidade da administração e o bem-estar dos países exigem de líderes que tenham capacidades práticas, um compromisso com a responsabilidade e a transparência em relação às decisões informadas.
Liderança não consiste apenas em vencer eleições, trata-se de governar com sabedoria e visão de longo prazo.