O Brasil é responsável por 36,8% da produção mundial da segunda bebida mais consumida no planeta: o famoso café. Dentro desse volume nacional, uma em cada cinco xícaras de café tem origem no estado do Espírito Santo, o segundo maior produtor do país e o principal produtor de café Conilon. Além das toneladas de sacas movimentadas, o café produz inúmeras possibilidades de negócios nos bastidores dessa cadeia, destacando a importância da propriedade privada na prosperidade econômica.
Os dados comprovam a importância do café na economia do Espírito Santo. No mercado de comércio atacadista, duas das dez maiores empresas capixabas têm o café como seu carro-chefe. O Grupo Tristão, uma tradicional empresa capixaba com quase 100 anos de história, e a Unicafé movimentaram quase R$ 4 bilhões em receita líquida apenas em 2023, segundo o Anuário IEL 200 Maiores.
Para os apreciadores dessa bebida, o Espírito Santo oferece grandes marcas industriais, como Cafuso, Café Meridiano e Número 1. Além disso, há inúmeras opções de cafés especiais, produzidos, em sua maioria, de forma artesanal nas montanhas capixabas, como o café Nandorf da cidade de Santa Teresa ou o Jacu Bird, com grãos criteriosamente selecionados pela ave Jacu no município de Venda Nova do Imigrante. A liberdade de propriedade privada permite que pequenos produtores experimentem e inovem, trazendo diversidade e qualidade ao mercado.
As oportunidades parecem ser infinitas. Além dos produtos, a forma de distribuí-los também gerou novos negócios: empreendimentos inovadores criaram o modelo de café por assinatura, ou seja, periodicamente, os apaixonados pela bebida recebem em suas casas produtos selecionados para apreciação e consumo. Serviços como esses são oferecidos hoje pela Boden Club e Chiara Café.
Enfim, dos mais inovadores até os mais tradicionais, os obstáculos da burocracia no Brasil e sua alta carga tributária não impedem que o Espírito Santo seja referência quando o assunto é o café! Empregos diretos e indiretos são gerados na produção, distribuição, beneficiamento, venda direta e serviços dessa cadeia produtiva, ressaltando como a propriedade privada fomenta a criação de empregos e o desenvolvimento econômico.
Assim, é crucial celebrar o trabalho honroso e saboroso das terras capixabas. No Espírito Santo, o café não é apenas um grão – é um símbolo de excelência e da expressão do livre mercado que aproveita o clima adequado, as terras férteis e a dedicada mão de obra local. Este grão, que nasce nas montanhas capixabas, vai muito além da xícara matinal, movimenta bilhões, gera empregos e sustenta centenas de famílias. É uma verdadeira cadeia produtiva que transforma a propriedade em motor econômico, elevando o Espírito Santo ao status de protagonista no cenário global da segunda bebida mais consumida no planeta.