INMA
Em um dia claro e ensolarado, no tranquilo pátio do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), onde o legado do patrono da ecologia Augusto Ruschi ainda ecoa, tive a felicidade de encontrar o topetinho-vermelho (Lophornis magnificus).
Esse pequeno beija-flor, que encapsula a essência da Mata Atlântica, também simboliza os esforços de entendimento e conservação desse bioma criticamente ameaçado.
Um símbolo alado da Mata Atlântica
As florestas da Mata Atlântica, severamente diminuídas, são o lar de inúmeras espécies que, como o topetinho-vermelho, dependem de um ambiente saudável para prosperar.
Ao proteger esse pequeno beija-flor, reafirmamos nosso compromisso com um dos biomas mais ricos e ameaçados do planeta.
Com essa premissa, ele tornou-se uma “espécie-bandeira” que inspirou a identidade visual do INMA, instituição de pesquisa federal que se dedica a produzir, sintetizar e difundir conhecimento científico visando à conservação da Mata Atlântica.
Ela ser sediada no Espírito Santo, na cidade de Santa Teresa, um epicentro de biodiversidade, é um enorme orgulho.
Dança Aérea
Observar esse pequeno gigante em ação, ziguezagueando com uma agilidade característica da espécie, é um lembrete de quão fascinantes podem ser as pequenas coisas da natureza. E a Mata Atlântica é repleta desse tipo de coisa.
Nos bebedouros dos jardins arborizados do Instituto, presencio frequentemente verdadeiras batalhas aéreas entre diversas espécies de beija-flores, todas disputando espaço com vigor.
No entanto, entre eles, o pequeno e ágil topetinho-vermelho move-se com uma serenidade cativante. Sem ser perturbado por outros beija-flores, ele parece um diplomata entre nações turbulentas. Inclusive, bebendo dos bebedouros ao mesmo tempo que outras espécies.
Um convite
Cada visita ao Instituto é uma nova aventura em uma longa história de dedicação à natureza. Apoio as ações do INMA desde o momento de sua criação e até antes disso, quando ainda era o Museu Mello Leitão.
Ao compartilhar as imagens e histórias que faço por lá, não busco apenas admirar a beleza dessas criaturas, mas também inspirar pessoas e fortalecer o INMA e seu propósito.
Cada cena que capturo é uma narrativa, um apelo à consciência. Convido você a se aprofundar não apenas na beleza dessas fotografias, mas nas histórias que elas contam.
Visite o Instituto Nacional da Mata Atlântica, engaje-se nas atividades e ajude a promover a conservação do bioma em que vivemos!
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Espero que tenham gostado de mais essa história. Te vejo na próxima aventura!
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Por Leonardo Merçon
Fotógrafo e Cinegrafista de natureza, fundador do Instituto Últimos Refúgios, apaixonado pelo meio ambiente!
Junte-se a mim nesta incrível jornada de descobertas sobre a vida selvagem e veja mais histórias lindas que vivo estando sempre explorando a natureza. 🌳