Fotos flagram o incrível beija-flor topetinho-vermelho

Este artigo destaca o papel do beija-flor topetinho-vermelho como um símbolo dos esforços de conservação do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA). Através de observações e fotografia, exploramos como essa espécie reflete a biodiversidade e a importância da preservação da Mata Atlântica, ilustrando a conexão entre a fauna local e os esforços de conservação ambiental.

9 de maio de 2024
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INMA

Em um dia claro e ensolarado, no tranquilo pátio do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), onde o legado do patrono da ecologia Augusto Ruschi ainda ecoa, tive a felicidade de encontrar o topetinho-vermelho (Lophornis magnificus). 

Beija-flor topetinho-vermelho pousado em um galho, alongando suas asas, simbolizando a conservação da Mata Atlântica no INMA.

O topetinho-vermelho se estica em um galho tranquilo, um momento de calma na vibrante Mata Atlântica | Foto: Leonardo Merçon.

Esse pequeno beija-flor, que encapsula a essência da Mata Atlântica, também simboliza os esforços de entendimento e conservação desse bioma criticamente ameaçado.

Um símbolo alado da Mata Atlântica

As florestas da Mata Atlântica, severamente diminuídas, são o lar de inúmeras espécies que, como o topetinho-vermelho, dependem de um ambiente saudável para prosperar. 

Ao proteger esse pequeno beija-flor, reafirmamos nosso compromisso com um dos biomas mais ricos e ameaçados do planeta.

Com essa premissa, ele tornou-se uma “espécie-bandeira” que inspirou a identidade visual do INMA, instituição de pesquisa federal que se dedica a produzir, sintetizar e difundir conhecimento científico visando à conservação da Mata Atlântica

Entrada do Instituto Nacional da Mata Atlântica com placa mostrando a identidade visual que inclui a representação do beija-flor topetinho-vermelho.

A entrada do INMA, destacando a placa com a identidade visual que apresenta o beija-flor topetinho-vermelho, símbolo dos esforços de conservação | Foto: Leonardo Merçon.”

Ela ser sediada no Espírito Santo, na cidade de Santa Teresa, um epicentro de biodiversidade, é um enorme orgulho.

Dança Aérea

Observar esse pequeno gigante em ação, ziguezagueando com uma agilidade característica da espécie, é um lembrete de quão fascinantes podem ser as pequenas coisas da natureza. E a Mata Atlântica é repleta desse tipo de coisa.

Nos bebedouros dos jardins arborizados do Instituto, presencio frequentemente verdadeiras batalhas aéreas entre diversas espécies de beija-flores, todas disputando espaço com vigor. 

No entanto, entre eles, o pequeno e ágil topetinho-vermelho move-se com uma serenidade cativante. Sem ser perturbado por outros beija-flores, ele parece um diplomata entre nações turbulentas. Inclusive, bebendo dos bebedouros ao mesmo tempo que outras espécies.

Beija-flor topetinho-vermelho e beija-flor-preto compartilhando pacificamente um bebedouro no Instituto Nacional da Mata Atlântica.

O beija-flor topetinho-vermelho divide tranquilamente um bebedouro com um territorial beija-flor-preto no INMA, demonstrando uma rara harmonia entre as espécies | Foto: Leonardo Merçon.

Um convite

Cada visita ao Instituto é uma nova aventura em uma longa história de dedicação à natureza. Apoio as ações do INMA desde o momento de sua criação e até antes disso, quando ainda era o Museu Mello Leitão. 

Ao compartilhar as imagens e histórias que faço por lá, não busco apenas admirar a beleza dessas criaturas, mas também inspirar pessoas e fortalecer o INMA e seu propósito. 

Cada cena que capturo é uma narrativa, um apelo à consciência. Convido você a se aprofundar não apenas na beleza dessas fotografias, mas nas histórias que elas contam. 

Visite o Instituto Nacional da Mata Atlântica, engaje-se nas atividades e ajude a promover a conservação do bioma em que vivemos!

Jardim do Instituto Nacional da Mata Atlântica repleto de espécies nativas e fauna em vida livre, destacando o compromisso com a conservação ambiental.

Explorando o jardim do Instituto Nacional da Mata Atlântica, um refúgio para espécies nativas da Mata Atlântica e sua fauna diversa | Foto: Leonardo Merçon

Espero que tenham gostado de mais essa história. Te vejo na próxima aventura!

Leonardo Merçon, fotógrafo de natureza sorri enquanto um passaro chamado de "corrupião" ou "sofrê" pousa em sua câmera, interagindo com o fotógrafo.

Foto: Iago Bueno

Por Leonardo Merçon

Fotógrafo e Cinegrafista de natureza, fundador do Instituto Últimos Refúgios, apaixonado pelo meio ambiente!

Junte-se a mim nesta incrível jornada de descobertas sobre a vida selvagem e veja mais histórias lindas que vivo estando sempre explorando a natureza. 🌳

 

 

 

 


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