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Saúde em Fórum

por Dra. Alice Sarcinelli

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Logística: o legado que a pandemia nos deixou

Publicado em .

A coluna de hoje traz uma entrevista com Juliana Tommasi que pertence a segunda geração dos gestores do grupo Tommasi. Ela entrou no grupo com 15 anos , em 1989, e hoje é diretora de Relações Institucionais na empresa. Formada em Administração com pós-graduação em gestão na Universidade de São Paulo e na Fundação Dom Cabral, ela conta como foi a experiência de gestão durante a pandemia e relata o projeto de expansão do grupo.

Conhecimento e amadurecimento do grupo

Quais foram as lições da Covid para o grupo Tommasi? A pandemia da Covid-19 testou todos os nossos valores. Tudo o que pregamos como grupo, com nossos funcionários, na empresa e no trabalho em equipe foi colocado à prova. Precisávamos ser ágeis, estar de prontidão e cuidar do cliente, além de garantir a entrega dos resultados o mais rápido possível para ajudar a salvar vidas nos hospitais. O que foi feito na época? Buscamos novas metodologias para agregar valor aos nossos serviços. Na época, expandimos nossas operações para o interior de São Paulo. Nunca ficamos sem reagentes, e nossa rede de contatos foi essencial para superar o caos que enfrentávamos. Quais foram os diferenciais do grupo durante a pandemia? Investimos fortemente em logística. Trabalhamos 24 horas por dia, atendendo em todo o Brasil. Durante a pandemia, fomos ainda mais agressivos na expansão, buscando parcerias com laboratórios como o Labortel, na Serra, para atender o SUS. Adquirimos o São Marcos, em Vila Velha, o laboratório PAT, e o Centrolab, em Linhares. No Rio de Janeiro, adquirimos o Morales. Nossos laboratórios se destacam pela agilidade no atendimento. As filas são rápidas e os clientes estão satisfeitos. Essa expansão vai continuar? Sim. O mercado está em crescimento e vamos continuar investindo, especialmente no Rio de Janeiro. Temos uma unidade na Tommasi na Tijuca e atuamos em Niterói com o Laboratório Morales. Também planejamos expandir o Centrolab para o Norte do Estado. Já somos fortes em análises clínicas e agora vamos fortalecer o grupo oferecendo vacinas pela CVP e serviços de patologia através do laboratório Virchow, nossa última aquisição. Dessa forma, estamos diversificando nossos serviços, não nos limitando apenas às análises clínicas. A infraestrutura do grupo Tommasi também mudou? A pandemia foi um marco na área de saúde para o Grupo Tommasi. De 170 funcionários, hoje temos 730, em apenas dois anos. Investimos 100 milhões de reais na reestruturação da sede e nas novas aquisições. Todas as amostras são centralizadas aqui no Espírito Santo, onde a gestão é realizada. Somos a maior central de análises do Espírito Santo e estamos entre os 10 melhores do país. Quais são os novos desafios? Acredito que o principal desafio é unificar a comunicação do grupo, trabalhando nossas marcas para terem identidades próprias, com estratégias diferentes, mas mantendo os mesmos valores do grupo.