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O novo presidente é Thomaz Tommasi da Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila) . Ele é também secretário do Instituto Tommasi de Pesquisa e Desenvolvimento, e mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local. Vamos conversar com ele sobre empreendedorismo e saúde.
Quais serão os novos desafios frente à Assevila?
Apesar de ter mais de 15 anos, nos últimos seis anos a Assevila se reinventou. Foi um período desafiador, capitaneado por dois presidentes que me antecederam e que foram muito bem. Cristal Carvalho e Marco Túlio fizeram a instituição se fortalecer. O desafio, agora, é intensificar o diálogo com o poder público, ampliar a base de associados e mantenedores e promover uma forte integração com as associações empresariais da Grande Vitória. Além disso, desejo dinamizar a agenda de projetos e eventos.
Como será conciliar os dois trabalhos na Assevila e no grupo Tommasi?
Esse é um desafio, mas que eu já sabia que enfrentaria quando recebi o convite dos mantenedores para assumir a presidência da Assevila. A instituição demanda participação em muitos eventos, bem como, tem sua dinâmica interna repleta de atividades. Tanto no grupo Tommasi, quanto no meu negócio com minha esposa, terei de ampliar meus esforços, abrir mão de horários com a família e ajustar agendas para conciliar o volume de trabalho. Serão três anos desafiadores, mas eu estou animado e preparado para realizar essa tarefa.
Como o senhor vê a saúde no ramo empresarial? Ela está bem representada?
Eu não tenho formação na área de saúde, pelo contrário sou administrador de empresas e mestre em políticas públicas e desenvolvimento local, minhas pós-graduações são em áreas ligadas às ciências políticas. Entretanto, por vontade de Deus, eu sempre recebi desafios na área de saúde, passei a entender e trabalhar com gestão em saúde. Vejo que é uma área desafiadora, mas repleta de oportunidades. Na Assevila, sou indicado por uma empresa da área de saúde, o laboratório São Marcos. Além disso, temos outras empresas da área de saúde na instituição, o grupo Meridional por exemplo também faz parte do nosso time de mantenedores. É sempre importante entender que gestão em saúde é algo muito complexo, que envolve desenvolvimento tecnológico, até mesmo para empresas pequenas. Mas é uma área que entrega realização e satisfação, pois gerar qualidade de vida às pessoas é algo gratificante.
Quais os fatores que levam profissionais da saúde a virarem empresários?
Imagino que os fatores podem ser muitos, mas um é fundamental: Querer ajudar o próximo. Saúde é, efetivamente, cuidado com as pessoas, é a chance de se entregar para o próximo e ainda viver dessa função tão altruísta.
O mercado de saúde com essa visão empreendedora tende a crescer?
Sem dúvida! O empreendedorismo é o caminho sólido para o desenvolvimento de toda área, não é diferente na saúde. Por exemplo, aquela saúde intuitiva, com pouca gestão, já não tem mais espaço. O momento é para todos aqueles profissionais e empreendedores que desejam dialogar com ferramentas modernas, com pesquisas profundas e com inovação que transforma. A partir dessa visão, pode-se ter certeza que no Espírito Santo as oportunidades de crescimento na saúde são enormes.
Quais dicas o senhor pode dar para os profissionais da saúde que querem empreender?
Como em qualquer negócio, minha recomendação é que o empreendedor sempre arrisque seu investimento com muita informação, ou seja, faça gestão com base em dados e evidências. Além disso, é importante sempre se capacitar, sempre estar atualizado. A educação é a base de quem quer ser especialista em algo. Por fim, recomendo que as pessoas se conectem com o ecossistema de inovação, que no Espírito Santo está bem avançado.
