instagram facebook twitter youtube whatsapp email linkedin Abrir

Saúde em Fórum

por Dra. Alice Sarcinelli

Diverse people working in the office

Crédito da foto: rawpixel/freepik

O papel positivo das startups na transformação do setor de saúde no Brasil

As startups têm desempenhado um papel fundamental na transformação do setor de saúde no Brasil. Com a constante evolução da tecnologia, as chamadas healthtechs têm sido capazes de oferecer soluções inovadoras, que melhoram a qualidade dos serviços de saúde e tornam o acesso a eles mais democrático. Um estudo realizado pela Liga Ventures e a PwC mostrou que o número de healthtechs no país cresceu 16,1% entre 2019 e 2022, chegando a 596 empresas distribuídas em 35 categorias diferentes.

As categorias que se destacam são financiamento, gestão e processos e exames e diagnósticos. Essas empresas movimentaram R$ 1,79 bilhão em operações de fusões e aquisições no período analisado pelo estudo.

E os números são mesmo impressionantes. De acordo com dados recentes, o mercado global de saúde digital deve atingir US$ 639,4 bilhões até 2026, refletindo uma taxa de crescimento anual de 22,9%. Startups que oferecem soluções de telemedicina, por exemplo, viram um aumento notável durante a pandemia, com um crescimento de mais de 80% nas consultas virtuais em 2020, segundo relatórios da indústria.

No campo da personalização dos cuidados de saúde, as startups estão utilizando algoritmos para criar abordagens terapêuticas específicas para cada paciente. Este enfoque personalizado não apenas melhora a qualidade dos tratamentos, mas também pode resultar em uma redução de até 30% nos custos de cuidados de saúde a longo prazo.

Contudo, é importante considerar desafios regulatórios e éticos que surgem com essas inovações, bem como garantir que a acessibilidade aos serviços não seja comprometida. A medida em que as startups continuam a moldar o setor de saúde, a colaboração com profissionais estabelecidos e a busca por soluções sustentáveis são fundamentais para garantir uma transformação equitativa e benéfica para todos os envolvidos.

 

Crédito da foto: rawpixel/freepik

Soluções inovadoras melhoram a qualidade dos serviços e tornam o acesso mais democrático

Na terceira edição do Saúde em Fórum, que aconteceu no último dia 28, o cofundador da Fin-X, Sérgio Campenaro Junior, apresentou sua empresa e o case de sucesso do hospital Alvorada de Moema.  Confira:

“Começamos em 2021, quando fizemos a primeira implementação para o hospital de Alvorada de Moema, em São Paulo, que hoje pertence a Amil. Depois, fizemos um contrato com a Amil em 33 hospitais da rede. E, hoje, temos 140 hospitais que usam nosso programa. Integramos processos, principalmente, da jornada da cirurgia. Fazemos desde o agendamento da cirurgia pelo consultório médico até a realização da mesma. Organizamos todo o fluxo para liberar a cirurgia.

O Case do hospital de Alvorada de Moema foi bastante positivo para o hospital que triplicou o número de cirurgias com o programa. A capacidade de processar cirurgias foi de 30 por dia para 90. No ES, estamos no Vitória Apart, no Inova Capixaba, pelo SUS, e vamos entrar no Cora. Somos recentes aqui no mercado capixaba, mas já conseguimos dar bastante visibilidade no SUS com o fluxo de cirurgias e digitalização desse processo. Estamos com 20% de otimização do processo no Vitória Apart. Quando você começa a utilizar o Centro de Cirurgia com mais eficiência, isso gera redução do custo”, afirmou.