Educação, Comunicação e Saúde estão integradas no Espírito Santo
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O Programa de Extensão Saúde Coletiva, Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) concentra três projetos de extensão distintos, mas que trabalham em conjunto. Para falar sobre o assunto, a coluna convidou o professor do Departamento de Medicina Social da Ufes e Coordenador do Programa, Edson Theodoro dos Santos Neto, que esclareceu a abordagem dos projetos.
No Laboratório de Projetos de Saúde Coletiva (Laprosc), que existe desde 2013, e tem a premissa de auxiliar tanto o setor público como o privado e o acadêmico atendendo todo Estado do Espírito Santo, ou seja, os 78 municípios, o Laprosc subsidia a elaboração de projetos que tenham como foco de intervenção ou ação a saúde. “Nós recebemos projetos de municípios que querem implantar algum programa/projeto na área, além de demandas de profissionais da saúde que almejam desenvolver um projeto educativo, de reformulação da Unidade Básica de Saúde e também abrimos espaço para pesquisas dos acadêmicos, sejam trabalhos de graduação, especialização, mestrado, doutorado ou pós-doutorado”, esclarece.
Desse modo, há o acompanhamento integral desde a formação do projeto até a execução e a devida produção dos resultados. Por meio das reuniões realizadas na Ufes, são analisados os projetos com as devidas orientações para que eles sigam as normas técnicas, científicas e atualizadas.
O segundo projeto de Comunicação e Saúde é Observatório de Saúde na Mídia (OSM) – Espirito Santo que existe desde 2015. Ele surgiu com a iniciativa de trazer para o Estado uma sessão do OSM da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que já funcionava no Rio de Janeiro. “Reproduzimos o modus operandi desse Observatório que tem o objetivo de monitoramento da mídia jornalística capixaba por meio de sistema automatizado, no qual fazemos a coleta das notícias e depois fazemos a análise de como a mídia capixaba está relatando determinado tema da saúde de interesse”, explica.
Em contrapartida, há ainda o movimento que parte da Ufes para estimular os veículos de Comunicação a publicarem pesquisas científicas das quais a Universidade produz e que podem ser de serventia para o setor da Saúde. Os temas que repercutem na mídia têm como fonte os profissionais da Ufes dentro do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, quando há necessidade de se debater algum assunto referente à saúde.
Há ainda um terceiro projeto de extensão, desenvolvido pela Ufes na área da Saúde, que é o Videosaúde Coletiva. A iniciativa também surgiu a partir de um convênio com Fiocruz que possui o maior acervo audiovisual da saúde no Brasil, segundo conta Theodoro, desde o início do século XX. A Ufes, como sessão da Fiocruz, produz documentários e, por meio da metodologia audiovisual, estimula a “educomunicação” em saúde que é unir a educação e a comunicação em prol da saúde. “Oferecemos em escolas, por exemplo, oficinas de roteiro, de gravação e estabelecemos projetos, de acordo com demandas específicas, com alunos do Ensino Fundamental, do Médio e também para unidades básicas de saúde com pacientes e profissionais de saúde com temáticas relevantes, além de grupos prioritários: pescadores, ribeirinhos, dentre outros. E ainda produzimos documentários como, por exemplo, o Todo Cuidado do Mundo <https://www.youtube.com/watch?v=OMMK-WqQU6c>, que abordou a Síndrome da Microcefalia originária da epidemia de Zika Vírus, em 2013, e atualmente, estamos produzindo um documentário sobre câncer infantil junto a Associação Capixaba Contra o Câncer infantil (Accaci)”, explica.
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