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Saúde em Fórum

por Dra. Alice Sarcinelli

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Crédito da foto: Freepik

Vila Velha lidera ranking de novos empregos formais na saúde

Publicado em .

O relatório da Connect Fecomércio Espírito Santo, divulgado no final de outubro, aponta a cidade de Vila Velha como a que gerou mais empregos formais na área da saúde, com saldo de 448 novos postos de trabalho. Em seguida, vem a Serra com 134 postos e Vitória com 100 postos de trabalho.

Esse aumento de emprego, segundo o relatório, está ligado ao crescimento dos Sistemas Nacionais de Emprego (Sine) regionais que geram um fluxo constante de ofertas na área.

Crédito da foto: Freepik

Perfil dos contratados

No Espírito Santo foram gerados 883 novos postos de carteira assinada na área de saúde. Desses 883 trabalhadores, 733 são do gênero feminino, 565 possuem o ensino médio completo e 231 encontram-se na faixa etária entre 18 a 24 anos.

Vale ressaltar que o crescimento de empregados com ensino superior foi de 271 trabalhadores, sendo 23 vezes maior que o mês de agosto deste ano. Houve ainda, segundo o relatório, um aumento de contratações de profissionais na faixa etária de “30 a 39 anos” e “40 a 49 anos”, o que indica uma busca por profissionais mais experientes e qualificados capazes de atender a demanda crescente por serviços de saúde especializados.

Tendência para integração de novas tecnologias

O relatório detectou a necessidade dos profissionais de saúde aprenderem a trabalhar em parceria com ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Essas ferramentas permitem a interpretação de dados gerados por algoritmos que serão utilizados para melhorar a tomada de decisão clínicas. A IA permite diagnósticos mais rápidos e precisos, análise preditiva de doenças e personalização de tratamentos.

A robótica, por sua vez, permite cirurgias assistidas e até cuidados com pacientes com mobilidade reduzida. Cirurgiões, por exemplo, precisam de treinamento específico para operar sistemas robóticos em procedimentos minimamente invasivos. Já enfermeiros e fisioterapeutas estão utilizando dispositivos robóticos para reabilitação e monitoramento remoto.

Tudo isso, exige dos novos profissionais da área uma combinação de habilidades técnicas, clínicas, tecnológicas e éticas. Os profissionais que investem em treinamento e atualizações estão melhor posicionados para prosperar nesse novo cenário.