Como ser um líder antifrágil e acelerar a adaptação às mudanças?

 Ao longo da pandemia, muitas pessoas se viram diante de desafios inesperados, incluindo uma jovem que, privada de seus contratos habituais, decidiu reinventar-se no mundo digital. Contudo, ao confrontar a necessidade de fazer lives, pitches de vendas e tornar-se porta-voz da empresa através de vídeos, ela se deparou com o medo paralisante.
Mesmo sendo professora universitária com experiência em entrevistas e aulas, a exposição significava uma mudança desafiadora. Já passou por isto?
O receio de falhar, ser julgada e enfrentar o desconhecido pode ser um obstáculo, mas a chave reside no controle emocional e na coragem de seguir em frente, mesmo com medo!
O processo de adaptação varia entre indivíduos, sendo influenciado por emoções que moldam a forma como enfrentamos mudanças. O medo, seja paralisante ou motivador, requer equilíbrio emocional para despertar a coragem necessária.
O tempo de adaptação, conforme indicado pela Deloitte, tornou-se uma competência vital, com 54% dos entrevistados destacando sua importância diante das mudanças comportamentais e de hábitos provocadas pela pandemia.

Enfrentar a incerteza oferece duas opções para líderes:

1-Negar o processo de mudança, buscando proteção temporária
2-Abraçar uma abordagem antifrágil.
A negação, apesar de inicialmente parecer segura, pode retardar a ação e aumentar os impactos futuros, enquanto a antifragilidade exige encarar eventos de frente, aprimorando-se através dos erros e assumindo a humanidade, ampliando limitações e possibilidades. A mentalidade antifrágil, ao gerir pontos fortes e compreender variáveis não controladas, traz consciência ao planejamento profissional ou pessoal. Esta perspectiva flexível permite navegar pelas ondas de mudança, encarar a imprevisibilidade e manter o foco nas soluções.
A prática de associar gestão de riscos à antifragilidade proporciona uma visão prévia aos impactos futuros, permitindo estratégias para superar eventos e promover crescimento.

Como aplicar nos negócios e na vida?

A aplicação prática nos negócios e na vida destaca a importância de identificar oportunidades em meio a desafios. Empresas e indivíduos podem adotar práticas antifrágeis, avaliando falhas nos processos, melhorando continuamente e mitigando recorrências.

A digitalização durante a pandemia, as corridas automobilísticas e o processo de negócios digitais servem como exemplos de antifragilidade.

Líderes, para adotarem práticas antifrágeis, podem incorporar as oito ações chaves.

1-aprender com erros,

2-promover a criatividade,

3-avaliar casos similares,

4-fazer análises de risco e integridade,

5-enfrentar problemas de frente,

6-criar ecossistemas de inovação,

7-fazer diagnósticos sistêmicos

8-manter a inteligência emocional.

É possível também, avaliar o potencial antifrágil, no entanto isto requer análise de cenários, preferência por estabilidade ou instabilidade, reação diante do caos, identificação de oportunidades em crises e avaliação realista dos fatos.

Assim, ao incorporar a antifragilidade, líderes não apenas se adaptam, mas prosperam e evoluem em ambientes incertos e conduzem as equipes para a ação!

A resiliência torna-se essencial para navegar pelas águas turbulentas do mundo contemporâneo, transformando desafios em oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

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Tania Telles é palestrante internacional, com foco em liderança e gestão de mudanças. Mentora de líderes e carreira, treinadora de treinadores, empresária e escritora. Possui vasta experiência no mundo corporativo e visão sistemica. Eleita mentora do ano em 2022 pela GMG Global Mentouring Group. É embaixadora da Integral Woman Global no Espírito Santo e membro da AHBLA Academia Hispano Brasilena de Ciências, Letras y Artes. Autora do método VITTA.

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