Ameaça na participação de mulheres sob Lula

O presidente e sua batalha de seguir com uma maior participação feminina no alto escalão do Governo 

A recente fala do presidente Lula, onde ele aponta os partidos políticos pela redução de mulheres em seu governo, traz questionamentos inquietantes. 

Enquanto propagava o fortalecimento da representação feminina, os números revelam uma realidade desafiadora. De fato, sua administração ainda não alcançou as metas estabelecidas para a presença feminina em posições de destaque. A discrepância entre suas intenções e a realidade requer uma reflexão profunda. 

Os últimos indicados pelos partidos para integração da Esplanada foram apenas homens, o que deixou ainda mais evidente a ausência de medidas estruturais efetivas para promoção da participação equitativa de mulheres na política.

Ao considerar a saída de cada mulher de seu governo, é essencial examinar as dinâmicas internas e externas que podem ter desempenhado um papel significativo. Pressões partidárias e rivalidades políticas, podem ter influenciado diretamente as decisões individuais e coletivas. 

A voz do presidente, que tem repetido não querer diminuir o número de mulheres no alto escalão, traz esperança, mas também destaca a necessidade urgente de implementar políticas e práticas inclusivas que permitam o florescimento de uma liderança feminina sólida e duradoura. 

A verdadeira igualdade de gênero requer um compromisso contínuo com a criação de espaços políticos acessíveis e favoráveis, onde as mulheres possam não apenas ingressar, mas também prosperar, contribuindo de forma significativa para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Sendo indispensável pensar e falar sobre isso.

Leizielle Marçal Dionizio, apaixonada por Jesus e feminista, não femista. Servidora Pública há 15 anos, Gestora de Unidades Prisionais no Estado há mais de uma década. Empresária, com marca voltada para mulheres e protagonismo delas, com âmbito social. Graduanda em Gestão Publica, Psicologia e pós-graduanda em Liderança e Gestão de Equipes, possui certificação da Universidade de Harvard em Resposta Humanitária a Conflitos Atuais, além de outros correlatos.