Falar sobre sexo ao mesmo tempo que é algo muito prazeroso, ainda é muito limitante.
Prazeroso porque quem consegue sair de uma relação sexual satisfeito sempre terá boas lembranças e um desejo enorme de repetir o ato. E, inversamente proporcional, é o que acontece com aqueles que não alcançam tamanha satisfação.
Sexo é saúde
O assunto até hoje sofre grande influência de tabus e crenças limitantes o que afeta diretamente a saúde sexual do indivíduo, principalmente das mulheres. Logo, para muitas o ato sexual ainda é relacionado como algo “obrigatório” para manutenção de relações (casamento, namoro…), reprodução, e nem sequer despertam o interesse em descobrir o quão benéfico é ter uma vida sexual saudável e com prazer.
A falta do autoconhecimento, a baixa autoestima, os traumas, abusos e a interferência dos aspectos religiosos são fatores que interferem diretamente na liberdade e satisfação sexual feminina.
Autoaceitação e mais orgasmos
Ter aceitação, domínio e conhecimento do próprio corpo são os primeiros passos para iniciar a busca por uma vida sexual com orgasmos. Não é fácil descontruir padrões limitantes, mas se houver vontade de mudança é algo extremamente possível, além de necessário para saúde.
De acordo com Abraham Maslow, um psicólogo norte-americano criador da Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas publicada em 1943 na revista Psychological Review, o sexo está na base da pirâmide juntamente com as necessidades essenciais do ser humano como: respirar, comer, beber água, dormir, liberar excreções e manter a boa homeostase do organismo.
Olhar com a devida atenção para obtenção de uma vida sexual saudável também é garantia de uma boa saúde.
Ludmilla Aguiar
Fisioterapeuta especialista em Sexualidade Humana, falando sobre SEXO & RELACIONAMENTO de forma leve e descontraída.
Instagram: @bemquemesinto