Crédito: Freepik
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O programa prevê a criação de núcleos para a prática do parasurfe em estados e cidades litorâneas
O Ministério do Esporte anunciou, na quarta passada (18), a inclusão do parasurfe como política pública, tornando a prática do surfe mais acessível para pessoas com deficiência. O esporte, adaptado para diferentes categorias e modalidades, será promovido por meio do Programa Maré Inclusiva, que busca ampliar as oportunidades para este público nas praias brasileiras.
O programa prevê a criação de núcleos para a prática do parasurfe em estados e cidades litorâneas, com atividades que englobam aspectos lúdicos, terapêuticos, de participação e de competição. O primeiro núcleo deverá ser implantado no Rio Grande do Norte, conforme adiantou o secretário Nacional do Paradesporto, Fábio Araújo.
Segundo o ministro do Esporte, André Fufuca, a iniciativa faz parte de um esforço para garantir o acesso de todos os brasileiros às práticas esportivas. “Estamos cumprindo nosso compromisso de criar condições para que as pessoas com deficiência também possam praticar o parasurfe”, afirmou o ministro.
A Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) já promove o CBSurf Cabedelo Parasurf anualmente na Paraíba, com apoio do Ministério do Esporte. A vice-presidente da Confederação, Brigitte Mayer, destacou a importância da iniciativa para difundir o esporte em todo o litoral e estimular o surgimento de novos atletas.
O Maré Inclusiva também tem como objetivo melhorar a qualidade de vida, a autonomia e a inclusão social de seus participantes, com impacto esperado no mercado de trabalho e no ambiente escolar. A estrutura dos núcleos deverá ser adaptada, com profissionais capacitados e materiais adequados para garantir acessibilidade e segurança.
O programa será financiado por emendas parlamentares e pela Lei de Incentivo ao Esporte, com custo estimado em R$360 mil por núcleo. A implementação se dará por meio de parcerias com estados, municípios, entidades de ensino superior e organizações da sociedade civil.