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Voz da inclusão

por Feapaes-ES

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Crédito: Freepik

Autismo

Idade da criança pode gerar diagnóstico errado, diz estudo

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A pesquisa analisou 32 estudos ao redor do mundo

Um estudo recente da University of Nottingham, na Inglaterra, confirma que crianças mais novas dentro de uma mesma série escolar têm maior probabilidade de serem erroneamente classificadas como portadoras de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou autismo por professores. A pesquisa, que analisou dados de 32 estudos ao redor do mundo, reafirma um fenômeno já detectado em investigações anteriores.

De acordo com o estudo, as crianças mais jovens em relação aos colegas da mesma turma têm 38% mais chance de receber um diagnóstico de TDAH e 28% mais probabilidade de serem medicadas para o transtorno, quando comparadas às crianças mais velhas da mesma classe.

Em relação aos Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), tendências semelhantes foram observadas. Dois estudos realizados em Taiwan, considerados de alta qualidade, apontaram que as crianças mais novas no grupo escolar apresentaram uma maior chance de serem diagnosticadas com TEA em comparação com as mais velhas.

A pesquisa também destacou que os professores são mais propensos a cometer erros de avaliação de TDAH ou TEA com base na idade relativa das crianças, enquanto os pais tendem a ser menos influenciados por esse fator. Os pesquisadores afirmam que, apesar de especialistas reconhecerem o problema de “viés de idade” nos diagnósticos, a tendência persiste.