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Voz da inclusão

por Feapaes-ES

Círculo representado grupo

Crédito: Freepik

Políticos, não esqueçam as pessoas com deficiência!

Crédito: Freepik

Inclusão não é só durante a campanha

Os debates sobre as prioridades dos municípios e as soluções para problemas em áreas como educação, trabalho, saúde, segurança, transporte e mobilidade, comumente abordados em campanhas eleitorais para Prefeituras, devem considerar também a situação das pessoas com deficiência. Esse grupo é impactado de forma mais intensa pelas falhas e avanços nesses setores.

Nas recentes eleições municipais, realizadas em 27 de outubro, a presença da população com deficiência nas cidades foi, mais uma vez, pouco discutida. As propostas dos candidatos, assim como as cobranças da sociedade, das instituições e da imprensa, deixaram de aprofundar questões voltadas a essa parcela da população.

Embora alguns planos de governo, publicados nos canais oficiais de determinados candidatos, mencionassem ações para pessoas com deficiência, em muitos casos, tratavam-se de diretrizes gerais, com poucas especificações e, na maioria das vezes, focadas em ações obrigatórias.

Aqui no Espírito Santo, o tema pouco apareceu. Alguns poucos candidatos à vereança deram atenção ao tema, mas sem grande destaque. Dentre os candidatos a prefeito, apenas menções protocolares. A inclusão não pode ficar só no discurso e em posts de rede social. É preciso ação, e isso demanda vontade política.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que 166 pessoas com deficiência concorreram às Prefeituras, das quais 24 foram eleitas no primeiro turno, sem eleição de nenhum candidato com deficiência no segundo turno. Para o cargo de vereador, 4.696 candidatos declararam deficiência, dos quais 388 foram eleitos, representando 8,27% dos eleitos nas câmaras municipais entre os 5.570 municípios do Brasil, segundo o IBGE (julho de 2024).