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Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne de frango, levando em conta produtos in natura e processados, totalizaram 414,3 mil toneladas em maio deste ano.
Esse resultado supera em 3,7% o total embarcado no mesmo período de 2020, quando foram registradas 399,4 mil toneladas.
Além disso, ao considerar o acumulado de janeiro até o mês passado, as vendas externas alcançaram 1,846 milhão de toneladas, número 4,6% maior se comparado à mesma janela do ano anterior, com 1,764 milhão de toneladas. Essa foi uma das primeiras vezes na história que o volume embarcado superou as 400 mil toneladas, representando recorde entre os últimos três anos.
Em primeiro lugar, em termos de faturamento, a receita cambial obtida via comércio internacional no quinto mês do ano atingiu cerca de US$ 656 milhões, desempenho 20,1% superior ao obtido em maio de 2020, com aproximadamente US$ 546 milhões. Levando em conta o agregado dos cinco primeiros meses, essa evolução atinge patamares de 5%, com US$ 2,826 bilhões em 2021, contra US$ 2,697 bilhões do mesmo exercício anterior.
Nesse contexto, os principais mercados importadores de 2021 foram Filipinas, com 61,9 mil toneladas (+65,3%); Rússia, batendo a marca de 42,8 mil toneladas (+33,6%); Reino Unido, atingindo 41,7 mil toneladas (+41,4%) e o Chile chegando a 39,7 mil toneladas (+152,9%).
Na outra ponta, o Paraná foi o principal estado exportador, embarcando cerca 737,1 mil toneladas até maio, volume 6,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em segundo lugar, Santa Catarina exportou 399,9 mil toneladas (-5,47%), seguido do Rio Grande do Sul, que encaminhou para o mercado internacional 287,8 mil toneladas (+2,31%).
Devido à alta do dólar, que tem pressionado os produtores pelo lado dos custos, as exportações têm favorecido aqueles que possuem acesso ao mercado global.
Nesse sentido, a boa performance registrada ajuda a equilibrar as despesas, por meio dos pagamentos recebidos em moeda americana. Por outro lado, os países importadores devem manter o nível de demanda relativamente estável, o que beneficia os avicultores nacionais, mesmo sendo sustentados pelos insumos mais caros.
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