Jul 2021
15
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Onda de frio prolongado pode afetar a produção agrícola

Hoje, a agropecuária capixaba já sente os efeitos de estiagem prolongada. A queda de produção nas lavouras, por exemplo, reflete esse fenômeno o baixo nível de chuvas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o período de “La Niña”, é o principal fator que influenciou esse movimento nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Segundo o órgão, os próximos meses são o período menos chuvoso comparado aos demais meses do ano.

Ainda, a Agência de Meteorologia e Oceanografia Norte Americana (Noaa) aponta que a chuva deve ficar abaixo da média na transição para o outono no Sudeste e o inverno pode acabar durando mais. Nesse sentido, os efeitos da frente fria se intensificam, prejudicando a produção agrícola.

Isso ocorre porque o clima seco provocado pela estiagem é intensificado com as quedas na temperatura. Dessa forma, ambos os fatores restringem o abastecimento de água, influenciando diretamente na produtividade do campo e na qualidade dos produtos cultivados. Na prática, culturas estabelecidas no ES, como o mamão e o café, são afetadas diretamente.

O que esperar dos próximos meses?

De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), as características do inverno no Espírito Santo são temperaturas amenas e redução das chuvas. A previsão climática do trimestre de inverno, que compreende junho, julho e agosto, apresenta as condições geralmente observadas de temperatura e chuva para todo o estado.

Nesse contexto, espera-se que a média acumulada de precipitação para a estação fique, em média, abaixo dos 100 milímetros (mm) no oeste do estado, e entre 150 mm e 200 mm no leste, isto é, valores bem abaixo do observado no verão, por exemplo, em que a média acumulada é de 450 mm na maior parte do ES. As temperaturas mínimas médias ficam em torno dos 10 a 12º C na região Serrana e dos 15 a 17º C nas demais regiões.

Por isso, é fundamental que os produtores rurais se preparem para um eventual período de estiagem mais prolongado que o normal, realizando economia de recursos e reajustando seus planejamentos até o fim de 2021.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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