Produtor rural do ES inova e melhora manejo de café
Nos próximos dois anos, oito novas carreiras do agronegócio devem gerar 178,8 mil empregos, de acordo com estudo da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Núcleo de Engenharia Organizacional (NEO) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Por isso, confira quais as próximas tendências de profissão no campo!
1) Operador de drones
Com a tecnologia adentrando cada vez mais no agronegócio a partir de movimentos como os de startups, o operador de drones certamente será demandado. Isso porque, os veículos aéreos não tripulados geralmente coletam mais facilmente e com precisão elevada dados sobre plantações, localização de animais, pesquisar hectares, doenças, danos causados por problemas climáticos, entre outros.
2) Técnico em agricultura digital
Esse profissional tem o objetivo de melhorar a produção das fazendas por meio da digitalização. Assim, há a necessidade de compreensão de processos no campo, como de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), aliando conhecimentos como agricultura e plantio, recirculação das águas, plantio inteligente, tecnologias sustentáveis e de digitalização.
3) Designer de máquinas agrícolas
Nesse caso, há a necessidade de desenvolver máquinas que sigam padrões de sustentabilidade ambiental, econômica e social. Por isso, o conhecimento em desenvolvimentos de produtos, tecnologias de digitalização, design e sustentabilidade serão fundamentais.
4) Agricultor urbano
Esse profissional acompanha a evolução do cultivo de alimentos nas grandes cidades. Assim, os requisitos de formação são tecnologia de digitalização, plantas e formas de plantio, análise de dados da produção agrícola, além de conhecimento em relevo e topografia da região de atuação.
5) Cientista de dados agrícolas
Esse profissional deverá entender o mercado agrícola, de softwares e de plantio e geoprocessamento. Os requisitos de formação são análise de dados, programação, estatística e mercados agrícolas, com o intuito de analisar e coletar dados sobre propriedades e culturas diversas.
Apesar desse potencial, nos próximos dois anos, o estudo aponta que somente 32,5 mil pessoas estarão qualificadas para preenchê-las, uma defasagem de 82% e em 10 anos, essa lacuna deve cair para 55%. Nesse sentido, o grande desafio para o Brasil será formar profissionais que preencham essa necessidade, com o objetivo de manter o agronegócio brasileiro entre as forças da economia nacional.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória