Com o objetivo de promover mais segurança, agilidade e redução de custos, os armazéns brasileiros de café estão adotando o processo de granelização. Essa é uma alternativa que preserva o estado do grão desde a sua produção até o produto final, garantindo mais qualidade na mesa do consumidor final.
Ao evitar a necessidade do uso de sacas e embalagens, o armazenamento do café a granel ganhou destaque. A partir dessa prática, é possível ampliar a capacidade de armazenagem e otimizar o uso da área física dos armazéns. Desse modo, o resultado é a redução no custo operacional e de mão de obra, o que, na prática, reflete em preços menores aos consumidores finais.
Assim, nos últimos anos, muitas cooperativas, armazéns e exportadoras investiram em projetos para ampliar a capacidade de armazenamento em granéis em busca dessas vantagens. Esses são os benefícios de uma cadeia de produção altamente competitiva como a do café, que busca substituir métodos antigos por inovações que ampliam a produtividade do setor.
No Espírito Santo, a Cooabriel, cooperativa do ramo cafeeiro, vem migrando para essa modalidade.
O novo modelo também é vantajoso para os produtores de café, que não precisam comprar sacas ou embalagens tradicionais, promovendo a economia de recursos e a maior segurança na armazenagem do produto.
Por outro lado, essa transição aumentou a demanda por estruturas e serviços especializados. Enquanto os armazéns existentes estão sendo adaptados, os novos projetos já são construídos com foco na granelização.
A Cooabriel, por exemplo, orienta os produtores a adotarem o processo, com o objetivo de agilizar processos e reduzir custos, promovendo diferencial de valor no frete. Há mais de três anos a cooperativa desenvolve a sua infraestrutura a fim de adaptar o recebimento de café e oferece benefícios para incentivar os cooperandos a seguirem esse mesmo fluxo.
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