Jul 2021
28
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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porStefany Sampaio

Relevância nacional e estadual

Apesar da relevância a nível nacional e estadual, cerca de 1,6% do mamão brasileiro é exportado devido à forte competitividade no mercado internacional, às rígidas exigências para comercialização de produtos de alto padrão de qualidade e às restrições sanitárias.  Essa é uma cultura que ocupa diversas regiões do país, mas os principais polos de produção se concentram nas regiões Nordeste e Sudeste. Vale ressaltar que a Bahia e o Espírito Santo responsáveis por cerca de 70% da área plantada e da produção de mamão no país.

No ES, o plantio se concentra na região norte, dadas as condições de solo e clima favoráveis. Assim, os principais tipos cultivados são do grupo Solo, frutos com 350 e 600 gramas, conhecidos comumente como mamão Papaia ou Havaí, e do grupo Formosa, com frutos maiores, entre 800 e 1200 gramas .

Nesse sentido, os municípios que lideram esse movimento são Linhares, Aracruz, Sooretama, Jaguaré, São Mateus, Conceição da Barra, Pinheiros, Boa Esperança, Pedro Canário, Montanha e Mucurici.

Mas como esse mercado reagiu no último mês?

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP), as exportações brasileiras de mamão recuaram em junho, somando 4,13 mil toneladas. Esse volume apresentou uma queda de 14% em relação ao embarcado em maio, de acordo com dados da Secex.

Em relação à receita, mensurada em dólar, houve queda de 18% na comparação mensal, totalizando US$ 4,02 milhões. De acordo com o CEPEA, a redução das exportações esteve atrelada à menor oferta nacional do produto, graças ao clima mais frio em junho, que atrasou a maturação afetou a qualidade do fruto.

Apesar da queda nos envios, os números apresentados ainda são positivos na comparação anual. Para julho, espera-se que as exportações de mamão sigam nos mesmos patamares, visto que a oferta nacional não deve aumentar e a disponibilidade de frutas na Europa deve continuar em alta.

Nos primeiros cinco meses de 2021, os principais destinos do mamão brasileiro foram os países da Europa, que compraram 89% do total exportado, da América do Norte (5%) e da América do Sul (5%). Vale destacar que as vendas externas ao continente sul-americano subiram 267% nesse período, frente à mesma parcial do ano passado. Isso porque há maior facilidade de escoamento da produção pela proximidade com o Brasil.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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