Ago 2021
2
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

Quais os benefícios e o potencial de crescimento?

Em 2020, o agronegócio atingiu cerca de 320W de potência com energia fotovoltaica e, em 2019, 160W. Nesse sentido, ao observar os números de 2021, observa-se que ainda há espaço considerável para a implementação dessas tecnologias no setor.

Nesse sentido, a elevação na procura por essa tecnologia entre produtores rurais faz sentido quando se analisa a demanda por eletricidade do agro. Os principais serviços necessários no campo passam pela eletrificação de cercas, irrigação, bombeamento, resfriamento e aquecimento de água, utilização do maquinário e iluminação, por exemplo.

Dessa forma, essa tecnologia é capaz de promover redução de custos aos produtores, além de uma alternativa para momentos de escassez de chuvas por exemplo, que afetam os reservatórios de recursos hídricos do país. Então, além de utilizar os valores economizado no investimento dentro das próprias propriedades, o agropecuarista fica menos suscetível à fenômenos de crise hídrica.

Por isso, em termos de benefícios aos produtores, a energia solar possui grande potencial de crescimento no Brasil.

Energia solar também torna o agro mais sustentável

A energia solar é gerada de forma sustentável, transformando a captação de luz solar em energia elétrica. Isso faz com que ela se torne inesgotável e limpa, evitando impactos nocivos ao meio ambiente, como ocorre nos métodos convencionais.

Vale lembrar que, caso a energia não seja totalmente utilizada totalmente na propriedade, é possível que ela seja convertida para o uso em unidades vizinhas, concedendo créditos em kWh para o titular da usina utilizar em dias de baixa ou nenhuma geração, como é o caso de períodos nublados ou noturnos.

Os créditos têm validade de 5 anos. O sistema de compensação foi regulamentado no Brasil em 2012, pela Resolução Normativa nº 482, que permitiu a criação de sistemas de Geração Distribuída local.

Exemplo de produtor rural no ES

Em Linhares, na fazenda Tupã, foi implementado um projeto para tornar a propriedade autossustentável em energia. “Implantamos um micro usina de energia solar para produzir 4500 kWh. Com isso, o alambique Princesa Isabel, as residências de funcionários e a sede da fazenda se tornaram autossustentáveis”, afirma Adão Cellia, produtor rural e proprietário da fazenda Tupã.

“Esse é um caminho sem volta. É a melhor alternativa para quem busca uma produção limpa e sustentável. Foi o melhor investimento que realizamos na fazenda. Teremos um retorno em cinco anos, com o projeto completamente pago e com uma vida útil de 20 anos”, conclui.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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