Ago 2021
11
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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A reação do mercado de milho no pós pandemia

Este volume representa apenas 11,49% do total que foi exportado durante todo o mês de agosto 2020. Por outro lado, na comparação com julho de 2021, esta primeira semana de agosto já representa 36,21% do total alcançado nos últimos 30 dias.

Com isso, a média diária de embarques ficou em 143,65 mil toneladas, patamar 59,33% maior do que a média do mês passado. Já na comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias está 51,69% abaixo do realizado no mês de agosto de 2020.

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 128,6 milhões no período, contra US$ 996,8 milhões de todo o mês de agosto do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou decréscimo de 45,79% na mesma comparação.

Por outro lado, o preço por tonelada obtido registrou elevação de 12,21% no período, saindo dos US$ 159,60 no ano passado para US$ 179,10 neste mês de julho.

Para a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) as exportações brasileiras de milho devem fechar o mês de agosto de 2021 entre 3,1 milhões e 4 milhões de toneladas, representando queda na comparação com o registrados no mesmo mês do ano passado.

“O recuo ocorre após a safra do país ter sido seriamente reduzida pela seca e geadas”, destaca a Agência Reuters.  No total da safra 2020/21, a Anec estima as exportações em 17 milhões de toneladas ante 34,8 milhões no último ciclo.

Clima incentiva aumento das importações

Como reflexo desse cenário, somente nestes cinco primeiros dias de agosto de 2021, o país também já acumulou 29,5% do total registrado em agosto de 2020. Sendo assim, a média diária de importação registrou aumento de 23,94%.

O oitavo mês de 2021 também representou elevações nos valores acumulados na importação com a média diária de US$ 1.113,8 mil contra US$ 430,9 mil de 2020, aumento de 158,47% e nos preços dispensados por tonelada importada que subiram 108,55% saindo de US$ 130,00 para US$ 271,10.

Segundo os números divulgados de Secex, de janeiro até julho o Brasil já acumulou 1,08 milhão toneladas de milho importadas, um aumento de 112,6% com relação ao mesmo período de 2020.

Do total acumulado até o fechamento de junho, 71% do milho teve originação do Paraguai, 28% da Argentina, 1,1% dos Estados Unidos e 0,025% da África do Sul. Os estados que mais importaram foram Paraná (58,7%), Santa Catarina (23%) e Rio Grande do Sul (17,4%).

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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