Ago 2021
13
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

Ago 2021
13
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

Destrinchando os resultados

Os volumes registrados foram de 52 mil sacas de café arábica, 436 mil sacas de café conilon e 38 mil sacas de café solúvel. Comparando julho de 2021 com o mesmo mês do ano passado, os embarques totais caíram 27%. No acumulado do ano, as exportações capixabas somam 2,9 milhões de sacas, contra 3,4 milhões de sacas exportadas no mesmo período de 2020 (queda de 15%).

A receita cambial obtida com as exportações de café foi de US$ 42 milhões em julho deste ano e acumula 278 milhões de dólares em 2021. Ao todo 57 países compraram os grãos capixabas em 2021.

Os dez principais clientes do Espírito Santo são Estados Unidos (16%), México (12%), Alemanha (7%), Colômbia (6%), Indonésia (5,8%), Argélia (4,9%), Argentina (4,9%), Turquia (4,8%), Espanha (4,7%) e Rússia (4,7%).

As altas cotações do conilon e a redução da safra brasileira de arábica deixaram o café conilon menos competitivo do que seu concorrente mundial, o robusta do Vietnã, justificando em parte a redução nos embarques desse café.

Mesmo com a alta nos preços do conilon, o volume poderia ter sido bem maior, uma vez que cerca de 20% a 30% do conilon já está sendo enviado por outros portos, com possibilidade aumento desse percentual nos próximos meses.

O que esses números indicam?

O desempenho das vendas externas do estado demonstra que há a necessidade de aprimorar a logística e infraestrutura, principalmente em relação a cargas de contêineres. Esse é um dos gargalos que influenciam nos resultados das importações. Além de beneficiar os produtores internos, essas melhorias tem potencial para aumentar a competitividade do ES em relação a outros portos do país.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas