Ago 2021
14
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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porStefany Sampaio

Os movimentos no mercado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Isso porque o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta, em linha com a alta do dólar, que estimula as exportações para a alta demanda estrangeira e em meio à um cenário de aumento de custos para os pecuaristas do início da cadeia produtiva.

Contudo, a melhora no quadro de vacinação indica que pode haver redução ou pelo menos estabilização dos preços, dado que, com a plena imunização, as cadeias globais de suprimentos voltam a funcionar normalmente. Com isso, os produtores voltam a ter um certo alívio em relação ao preço dos insumos.

Mas para o mercado interno, além da vacinação o dólar também deve guiar os preços, uma vez que em patamares atuais, a carne brasileira torna-se altamente competitiva no cenário internacional.

E a população, como fica?

Diante disso, é normal que a população se questione sobre as altas consecutivas no valor da proteína bovina. Contudo, os fatores listados acima também afetam os produtores do início da cadeia, que precisam se ajustar em termos de custos visando manter os rendimentos. Afinal, eles também precisam colocar a “comida na mesa” em suas casas.

Por outro lado, a oferta de bezerro, garrote e boi magro diminuiu gradativamente, dando início ao ciclo de alta dos animais de reposição. Esse fator, aliado aos citados acima, são basicamente frutos de fenômenos fora de controle dos próprios produtores rurais.

Na prática, essas disfunções ainda podem gerar oscilações no preço da carne. O que resta a nós, consumidores, é esperar os próximos movimentos do mercado e, pelo menos no momento, buscar novas alternativas de consumo de proteínas.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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