Agronegócio é o setor mais confiante do Brasil
Nos últimos 11 anos, o número de tratores no campo aumentou cerca de 50%, a quantidade de colheitadeiras se ampliou de 116 mil para 172 mil e o uso de adubadeiras evoluiu em 70%. Esses dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sinalizam as inovações e a mecanização no campo, que implicam em maior produtividade, redução de custos e aproveitamento das terras.
A agricultura com ampla oferta de mão de obra de baixo custo deixou de ser uma realidade há décadas. A redução da população rural e a necessidade de um contingente qualificado têm sido cada vez mais destacadas pelos produtores rurais.
Nesse contexto, apesar do sucesso na atração de jovens inovadores para o campo em diversos casos, como a história da Aline, que contamos na coluna de domingo, a atual geração, em média, ainda busca a vida nas cidades. Dessa forma, a automatização e aplicação de tecnologia na zona rural se torna ainda mais necessária.
Por outro lado, o uso de máquinas no campo aumenta a produtividade, permitindo que haja necessidades menores por espaço, enquanto a produção total pode ser aumentada. Isso ajuda na preservação do solo, por exemplo, impedindo sua exaustão.
No Espírito Santo, a Campo Forte atua ofertando tratores LS Tractor consolidados no mercado nacional e internacional aos produtores rurais. Fundada em 2014 em Teixeira de Freitas e com a presidência de Tadeu Milbratz, a empresa faz parte do grupo Nanuque e possui 35 anos de existência e experiência no ramo de automóveis, loteamentos e fazendas.
“Não foi fácil manter o negócio sustentável nos três primeiros anos de vida da empresa, uma vez que os créditos estavam escassos, e existia uma crise hídrica jamais vista em nossa região”, relata Milbratz.
Em 2020, a Campo Forte cresceu 44% e disputa com grandes players do mercado de máquinas agrícolas. Além disso, nesse mesmo ano, a Campo Forte adquiriu a concessão da XCMG, maior grupo de empresas na indústria de maquinário de construção da China. Em 2021, a Campo Forte deseja dobrar sua fatia do mercado e pretende atingir 20% de marketing share na região, além de dobrar o seu faturamento.
Assim, os agricultores capixabas contar com máquinas e serviços agrícolas para suprir a demanda por equipamentos e tecnologia, aumentando a sua produtividade e rendimentos.
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