É possível agregar valor ao campo? Conheça a história da Aline
O índice de confiança do agronegócio (IC Agro) avançou no segundo trimestre deste ano na comparação com o período anterior. Um dos principais fatores que influenciou nos resultados foi a melhor perspectiva para as indústrias que atuam no “antes da porteira” e fornecem matérias primas para o setor.
Esse movimento, por sua vez, foi puxado pela expectativa de crescimento econômico no país em 2021, que segundo o Boletim Focus do Banco Central, deve ser de 5,28%.
Por outro lado, a indústria que atua no antes da porteira, também foi influenciada pelos avanços no ambiente de negócios, guiados pelo crescimento nas vendas antecipadas. Já no pós porteira, foi observada redução de custos com grãos e exportações aquecidas que impactam no resultado de atores do agro como os frigoríficos.
Entre os produtores agropecuários em si, a confiança desacelerou em relação à última medição. O recuo de preços, o aumento do custo de crédito e custo de produção e a perda de produtividade em algumas lavouras atingidas por problemas climáticos prejudicaram o entusiasmo do grupo.
Ao levar em consideração a soma de todos os elos da cadeia de produção desse setor, os ganhos de confiança superam os da construção, comércio, indústria e serviços, de acordo com dados da Fiesp e FGV.
O IC Agro avalia a percepção das indústrias de insumos e transformação ligadas ao agro, além das cooperativas e produtores em relação a uma série de indicadores econômicos e de competitividade do setor.
Nesse sentido, uma pontuação acima de 100 indica otimismo. Nos meses de abril a junho, o patamar subiu 2,4 e atingiu 119,9 pontos, segundo a Fiesp e a CropLife Brasil, que divulgam o índice. Com confiança em alta, o agro investe mais. Investimentos em tecnologia, digitalização e boas práticas de manejo estimulam o crescimento do setor que responde por aproximadamente 27% do PIB do Brasil. Assim, com mais investimentos, mais empregos, mais renda e mais crescimento para o país.
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