No Brasil, o Espírito Santo é conhecido pelo turismo, movido pelas belas praias e região serrana. Contudo, nem todos sabem que no agronegócio, o estado é uma das forças nacionais. Isso porque, segundo o IBGE, o ES se destaca como líder na produção de alguns dos mais importantes produtos agrícolas para o país.
Confira!
Ao falar do agronegócio capixaba, é impossível não falar do café, principalmente do conilon. Nessa cultura, o ES se consolidou não apenas como líder nacional, mas como um dos principais produtores à nível global.
Na prática, a cada R$ 2,00 produzidos pela agropecuária capixaba, R$ 1,00 é de café. Não à toa, esse produto está na vitrine do ES para o mundo e sustenta grande parte das famílias capixabas, uma vez que seu cultivo é presente nos 77 dos 78 municípios capixabas.
Por outro lado, a pimenta do reino também é um dos carros chefes da economia capixaba. Além de possuir o maior valor bruto de produção dessa especiaria, há ainda uma grande tendência de crescimento para a pimenta do reino, tanto no mercado nacional quanto internacional. No estado, São Mateus é o município que lidera esse movimento.
Outro produto de destaque, utilizado frequentemente na produção de cosméticos, é a pimenta rosa. Por isso, o caminho para expansão desse bem ainda é amplo no estado, apesar dos capixabas já liderarem o cultivo à nível nacional.
Ainda, o ES lidera na produção de gengibre, ovos de codorna, chuchu, inhame e taioba.
Em geral, grande parte da produção capixaba é movida pela agricultura familiar, que gera renda e emprego para os moradores e produtores do estado. Além disso, os produtos citados não se limitam apenas às fronteiras interestaduais. A maioria desses produtos, principalmente o café, também é consolidado no mercado internacional.
Na balança de exportações do ES em 2020, por exemplo, o agronegócio capixaba, liderado por esses produtos, aumentou a sua representatividade em 19,3% entre o primeiro e o segundo trimestre. Por fim, a participação do setor no total das exportações saltou de 20% para 30% ao longo do ano passado.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
